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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Polícia alerta prefeitos sobre golpes aplicados por presidiários

 
Delegado Everton Santos, coordenador das Delegacias do Interior. (Foto:SSP/SE)
A Polícia Civil já identificou a ação de supostos pistoleiros que teriam sido contratados por candidatos derrotados no último pleito eleitoral para matar prefeitos recém eleitos em Sergipe. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) constatou que nada mais é que um novo golpe praticado por internos do sistema prisional nordestino.
Depois do “bilhete premiado”, “simulações de sequestros” e ações criminosas afins, sempre utilizando aparelhos celulares, os presidiários agora estão acessando o site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de diversos Estados e os sites oficiais das próprias Prefeituras para aplicar o golpe, utilizando os nomes dos candidatos eleitos e derrotados, gerando uma sensação de conflito e acerto de conta, após o pleito eleitoral.
Vários prefeitos durante os últimos 15 dias procuraram a SSP para relatar as “ameaças”. Até mesmo supostos mandantes, como o candidato derrotado em Indiaroba em 2012, Adinaldo do Nascimento Santos, surpreendido com os rumores na cidade, relatou um boletim de ocorrência na manhã desta quarta-feira, dia 3, na sede da Coordenadoria das Delegacias do Interior (Copci), dizendo estar surpreso com as acusações.
A SSP constatou que os telefonemas são oriundos de unidades do sistema Penitenciário do Rio Grande do Norte, todos com o DDD 84, e alerta a população e gestores municipais a respeito do golpe. “É mais uma modalidade de golpe que está sendo aplicada. Os criminosos têm criatividade para o mal e se utilizam de bancos de informações, a exemplo de sites na internet, para coletar dados pessoais e enganar as pessoas”, explicou o delegado Everton dos Santos, coordenador das Delegacias do Interior.
Everton explicou que os presidiários ligam para o prefeito eleito, dizem que estão na sua cidade ou nas proximidades, e, por conta de um arrependimento repentino, teriam desistido da encomenda, mas precisavam de algo em torno de R$ 2 mil para retornar pra sua terra de origem, quantia que seria depositada em conta corrente. “Em situações como essas as pessoas precisam manter a calma e procurar de imediato a Delegacia da cidade”, adiantou o delegado Everton.
SSP/SE

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