MINHA VIDA!

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vítimas de acidente em Muribeca foram identificadas

Elas estavam voltando de Recife com destino a Salvador
 
Três dos quatro passageiros do Versa morreram no local do acidente (Fotos: Portal Infonet)
Carreta e veículo Versa colidiram frontalmente
Carreta invadiu a contramão
As três vítimas fatais que se envolveram em um acidente no km 37 da BR 101, nesta quarta-feira, 13, no município de Muribeca, já foram identificadas. Moisés Batista dos Santos, Carmélia Cerqueira da Silva e Carmelita Cerqueira da Silva faleceram na hora. Além deles, mais um passageiro sofreu ferimentos, porém conseguiu sair com vida. Raquel Cerqueira foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi levada para o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).
Os quatro estavam em um veículo de passeio de modelo Versa, e voltavam de Recife com destino a Salvador. Eles eram acompanhados por um veículo Corsa Classic, no qual estavam três pessoas que viram todo o acidente.
Acidente
O acidente, que causou engarrafamento nas duas vias da BR, foi ocasionado por uma colisão frontal entre uma carreta ‘cegonha’ e o Versa. O fato aconteceu no momento em que o veículo de grande porte tomou a contramão e bateu com o carro que capotou. O Corsa Classic, que vinha logo atrás, também colidiu com a carreta, mas nenhum dos seus passageiros ficou ferido.
Versões diferentes
De acordo com o administrador Anderson Ribeiro, condutor do Corsa, o trânsito estava congestionado no trecho do acidente, e com isso o motorista da carreta puxou o veículo para a contramão. “Ainda bati o carro na lateral direta da cegonha, fiquei  entre duas carretas, mas consegui sair”, descreve.
Pai de Anderson, Florisvaldo de Lima Ribeiro, que também estava no Corsa, conta que o Versa vinha na frente porque o condutor dele, Moisés, já conhecia a estrada. Com relação ao acidente, ele apenas disse: “não deu tempo de fazer nada”.
O motorista da carreta, Juliano Chavez, alegou que teve que puxar o veículo para a pista contrária porque um dos pneus estourou. “Eu não estava correndo. Estão me chamando de bandido e nem uso arma. Eles queriam me bater e me matar, e tive que fugir”, defende-se.
O condutor do Corsa, por sua vez, alega que em nenhum momento ele e sua família tentaram agredir Juliano, e que apenas pediu que ele ficasse no local para assumir a responsabilidade. “É mentira dele. Ele saiu e pegou carona com outro caminhão”, rebate.
IML foi recolher os corpos
Juliano Chavez se defende
A respeito da possível fuga, o chefe da sessão de policiamento e fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Alvino Dominguez, destaca que isso não significa dizer que o motorista da carreta não quis prestar socorro e afirma que a evasão pode ter sido motivada por medo.
PRF
Sobre o condutor da carreta, Alvino informou que ele foi submetido ao teste de bafômetro e o resultado deu negativo. Quanto ao acidente, o chefe da sessão de policiamento e fiscalização da PRF afirmou que vai ser verificado se houve mesmo problema no pneu da ‘cegonha’. “Se ficar comprovado que Juliano é o causador do acidente, ele vai ser punido. Mas por hora não é possível fazer nenhum julgamento”, declara. Alvino ainda disse que o motorista da carreta e os passageiros do Corsa serão ouvidos provavelmente na delegacia de Propriá.

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