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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Em São Cristóvão, polícia registra 5 homicídios em quatro dias

Valtino foi executado ao sair do trabalho.(Foto: Coisas de Socorro)
A quarta cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão, tida há poucos anos atrás como uma cidade pacata, hoje se revela como a mais violenta cidade da região da metropolitana. Os números mostram que a violência no município da Grande Aracaju é significativa e que tende a crescer, caso as autoridades policiais não adotem medidas de combate ao crime e ao comércio e uso de drogas.

Nos últimos quatro dias cinco homicídios foram registrados na cidade, sendo quatro por envolvimento com drogas e um por latrocínio, inclusive, envolvendo um adolescente de 14 anos, executado na noite desta terça-feira (15), com dois quatro tiros.

Um jovem identificado como Romário Santos Silva, de 19 anos, foi assassinado na última segunda-feira (14). O rapaz foi vítima de tiros na Rua D, no Loteamento Jardim Universitário, em São Cristóvão, e foi conduzido ao HUSE, mas não resistiu.

O Departamento de Proteção à Pessoa da capital sergipana (DHPP) já iniciou as investigações para apurar a autoria da morte de Danilo Oliveira Curvelo, 14 anos. O jovem foi assassinado na noite desta terça-feira, 15, próximo a sua residência, na Avenida Chesf, no Bairro Rosa Maria, município de São Cristóvão.

Valtino de Jesus Santos, 45 anos, foi assassinado na noite desta terça-feira (15/04), na estrada do Povoado Cabrita, em São Cristóvão (SE). Segundo informações, a vítima trabalhava em uma obra da Construtora Nassal, no Conjunto no Santa Lúcia e, ao sair do expediente, foi surpreendida por dois elementos nas proximidades da estrada da Cabrita.
Já por volta das 20h do último sábado (12), José Cláudio Xavier Santos, de 38 anos, foi assassinado com quatro tiros dentro do seu veículo no “Beco do Açúcar”, em São Cristóvão.

No Eduardo Gomes, a vítima foi o pedreiro Wellington Santana Figueiredo, de 39 anos. Segundo informações dos familiares, ele teria saído de casa por volta das 4h30 da manhã do último sábado (12), e não voltou para casa. Segundo informações, Wellington era usuário de drogas e foi assassinado com cinco tiros por volta das 23h do sábado (12).

Preocupada com a crescente violência na cidade, a Igreja Católica e algumas Ongs promoveram companhas pela paz e pelo reforço policial. A última manifestação resultou na formulação de um documento relatando a situação e cobrando providências ao governo. O documento foi entregue ao Comando Geral da Polícia Militar, mas até agora nenhuma medida de combate ao crime foi realizada para reverter o quadro de descaso policial.

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