A Polícia Militar não quis passar informações sobre o ocorrido
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| Policial queria atendimento imediato para a esposa (Foto: Portal Infonet) |
Um funcionário da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco
foi agredido por um policial militar na manhã deste sábado, 17. Segundo
informações da unidade de saúde, o policial se exaltou, pois queria que
esposa tivesse atendimento imediato.
A 1ª Companhia da Polícia Militar e a Guarda Civil foram acionados para
verificar o ocorrido. Um agente da Guarda Municipal informou que foram
acionados, pois um policial armado teria agredido um funcionário.
A supervisora do plantão da UPA Fernando Franco, que não quis se
identificar, explicou que um homem armado invadiu o balcão onde um
servidor estava. “Meu funcionário está passando mal até agora, a pressão
está em 18/10. A esposa do policial está na ala verde, não podia
receber atendimento, pois tem quatro pessoas em estado grave”, afirmou a
supervisora.
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| Ele invadiu o balcão e agrediu o funcionário, segundo a supervisora do plantão |
Polícia
Os policiais que foram acionados para a ocorrência informaram que não
estavam autorizados a passar informações sobre o ocorrido. Quanto
questionados sobre o porquê de estarem no local, apenas afirmam que
estavam fazendo ronda.
Atendimento
Na UPA Fernando Franco muitos pacientes estavam reclamando da demora no atendimento e das atitudes grosseiras de alguns funcionários. A dona de casa Atair Lima conta que o senhor de idade foi informar que o soro acabou e foi atendido com grosseria. “ Um absurdo isso aqui. O senhor só foi falar que o soro acabou e funcionária atendeu grossa daquele jeito”, diz.
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| Pacientes reclamam do atendimento |
Ainda segundo a dona de casa, um rapaz chegou à unidade de saúde
passando mal e ficou cerca de 10 minutos no chão sem atendimento. “ O
cara no chão, nem um funcionário se mobilizou para atender. Eles
disseram que não tinha maca para colocar o paciente”, denuncia.
Contraponto
Uma parente do policial que também pediu para não ser identificada entrou em contato com o Portal Infonet
e informou que o PM não mostrou a arma para o funcionário. "Ele estava
realmente muito nervoso com a demora no atendimento porque a esposa teve
um derrame e ao levantá-la nos braços, o funcionário viu a arma e se
descontrolou", explicou garantindo não ter havido agressões.
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