Todo cidadão tem direito à educação, casa, saúde e lazer. Pelo menos é o que diz a Constituição brasileira. Mas educação e saúde, moradia e lazer não chega para todos. Pelo menos aqui em Sergipe pouca gente tem direito ao que diz a Constituição. O que se tem notado nos hospitais são as enormes filas, seja para fazer apenas um procedimento cirúrgico ou uma consulta. Ser internado para tratamento de saúde é uma questão de muita sorte.
A segurança pública também deixa muito a desejar. Enquanto os bandidos estão soltos, praticando os mais diversos crimes, o cidadão de bem, aquele que contribui mensalmente com o Estado, pagando seus impostos, vive trancado dentro das suas casas, com medo de sair e ser assaltado.
A educação é outro item que deixa muito a desejar. Este ano, por exemplo, enquanto se iniciava mais um ano letivo, muitos alunos tiveram que ficar em casa, pois seus colégios continuavam fechados, seja por falta de professores, merendeiras ou porque a reforma ainda não tinha sido concluída.
Mas os problemas não param por aí e o maior está mesmo ligado à saúde. Nos primeiros meses deste ano o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher em Sergipe registrou 31 casos de câncer de colo do útero e 22 de câncer de mama, sendo que o Estado gasta somente com tratamento quimioterápico cerca de R$ 1 milhão por mês. Porém, a prevenção ainda é a melhor forma de encontrar a cura.
O governo tem a obrigação de tratar os doentes, mesmo aqueles que não contribuem, pois estão desempregados e é por isso que existem os hospitais públicos. Pena que esse tipo de tratamento só deixa a desejar, como também deixar a desejar a falta de uma campanha mais efetiva para orientar as mulheres a fazer o exame, pois o tratamento mais eficiente é mesmo a prevenção. Infelizmente não se tem notícia de uma campanha desse tipo, orientando as pessoas a procurarem um posto médico para fazer exames e evitar assim a doença.
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