MINHA VIDA!

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Matei por amor", afirma assassino de ex-companheira

A Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apresentou na manhã desta terça-feira, 23, Carlos Alberto Batista, 50 anos, ele é o principal suspeito de ter matado Rejane Barros Santos, 37 anos, em um hotel de Aracaju. Ele foi preso no povoado Mosqueiro, Zona de Expansão da capital.

Rejane foi encontrada em um quarto de hotel na última sexta-feira, 19, mas, segundo a polícia e o próprio acusado, ela foi assassinada com golpes de madeira na quarta-feira.

Delegado Mário Leony
"Ele foi preso nesta segunda e no início negava as acusações, mas diante das evidências e o fato de ele usar nome falso, acabou confessando. O suspeito nega ter premeditado o crime e que a matou após briga, mas temos evidências de que ele planejou a morte de Rejane", disse o delegado Mário Leony, responsável pelas investigações.

Ele diz que foi por amor

Na delegacia, Carlos afirma que matou a ex-companheira por amor. "Não aguentava ela em outros braços. Chamei ela para acertar algumas dívidas, discutimos, pois eu não queria que ela estivesse com outro. Foram de quatro a cinco pauladas e ela não teve como reagir, mas depois me arrependi", disse o suspeito em tom frio.

Nomes falsos

Questionado sobre o nome falso que usou no hotel, Carlos disse que fez isso por questão de segurança, pois não confia no hotel. A polícia acredita que o fato de usar falsa identidade comprova que ele premeditou o crime.
"Ela mesmo, entrou no hotel sem falar com ninguém e nenhum funcionário questionou sua entrada. Por isso usei o nome de Antônio Carlos", justifica.

Arma do crime

Arma do crime
Segundo o suspeito, ele matou Rejane com mais de quatro pauladas. Após a prisão de Carlos, policiais voltaram ao hotel e os funcionários confirmaram que ele se hospedou no dia do crime.
"Voltamos ao hotel, e eles confirmaram, através de foto, que Carlos se hospedou na quarta-feira e que recebeu a Rejane. Após o crime, ele fugiu do local com a chave do quarto, por isso os funcionários só a encontraram na sexta-feira. No quarto, encontramos um pedaço de madeira, que será periciada, pois há marcas que podem ser de sangue", disse o delegado.

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