Mãe pede justiça e apoio da população sobre o caso (Fotos: Portal Infonet) |
Visivelmente abalada e amparada por amigos e vizinhos, a mãe do adolescente, de 14 anos, que foi estuprado no último domingo, 6, encontra força para cobrar punição para o responsável pelo crime.
A diarista, mãe de quatro filhos, fala do zelo com que cuida das crianças e afirma que não têm inimigos. A mulher, que não será identificada, ressalta que o adolescente saiu da residência, localizada no bairro América para comprar pão por volta das 18h e desapareceu. “Ele é um menino bom, não sabe nem pegar ônibus aqui na cidade. Ele sempre vai comprar pão, mas dessa vez não voltou e fiquei desesperada”.
A vizinha da vítima lembra que a mulher chegou a sua casa por volta das 19h desesperada. “Ela falou que o menino tinha saído de casa para comprar pão e tinha desaparecido. Achei que ele estava apenas demorando, nunca imaginei que isso fosse acontecer”, diz.
Panificação afirma que imagens não foram gravadas |
Sem ter notícias do filho a mulher saiu pelas ruas para tentar localizar o adolescente. “Quando estava procurando por ele, passou um carro da Polícia Militar, que já estava procurando por mim, e informou sobre o que tinha acontecido com meu filho. Os policiais me disseram que ele tinha sido encontrado em um terreno baldio no conjunto Tiradentes e tinha sido levado para o Huse [Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe]”, fala a mãe que acrescenta que a equipe do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) atendeu a ocorrência.
"Quando ele foi atendido ele falou aonde morava, por isso a polícia estava me procurando", esclarece a mãe que pede justiça.
“Maltrataram demais meu filho, o que fizeram com ele não se faz nem com um cachorro. Meu filho é um menino bom, como vai ficar a vida dele? Ele vai ficar traumatizado para o resto da vida. Peço que qualquer pessoa que viu um adolescente sendo levado para esse terreno que fale porque vai ajudar a pegar quem fez isso. Esse monstro não pode ficar solto e fazer com outras crianças o que fez com o meu filho”, clama.
Ainda na manhã desta segunda-feira, 7, a mãe foi até a Delegacia de Grupos Vulneráveis (DAGV), e falou com a delegada Lara Schuster Batista o caso será tratado em sigilo. “A população pode ajudar ligando para o disque-denúncia, por meio do 181 e passar qualquer informação sobre este caso”, salienta a delegada. De acordo com Lara Schuster uma equipe do DAGV está aguardando a alta médica do adolescente para que ele seja ouvido. A expectativa é que o depoimento do jovem aconteça na tarde desta segunda-feira.
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