O cadastramento biométrico que está sendo feito em Sergipe vai sepultar o sonho de muitos pré-candidatos às prefeituras e câmaras municipais. É que, diante do funcionário da Justiça Eleitoral, o político semi-analfabeto dificilmente assinará o próprio nome com a caneta digital. Isso o tornará inelegível, pois segundo a Lei nº 9.096/95, o analfabeto vota, mas não pode ser votado. No processo anterior, o sujeito treinava em casa fazer a assinatura e ao chegar no cartório eleitoral conseguia, com muito custo, desenhar o nome na ficha de papel. A caneta digital inviabiliza tal esforço. Portanto, o cadastramento biométrico vai transformar muitos pré-candidatos analfabetos em meros cabos eleitorais, pelo menos até que eles aprendam a usar a nova ferramenta da Justiça Eleitoral para desenhar o próprio nome.
FONTE: http://www.infonet.com.br/adibertodesouza
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