Quem pensa que a depressão atinge apenas as pessoas das classes menos favorecidas está redondamente enganado. Hoje, no Brasil, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, existem 17 milhões de brasileiros com a doença que não escolhe classe social, idade ou sexo, apesar das mulheres estarem mais suscetíveis a doença.
A depressão, mais conhecidas como a doença silenciosa, pois quando a pessoa nota ela já se enraizou pela cabeça e corpo também tem provocado muitas mortes. No mundo, são mais de 800 mil pessoas que são vítimas da doença silenciosa. E esses números só tendem a crescer, pois segundo os especialistas, é a doença da moda.
Muitos fatores podem levar uma pessoa a ser acometida pela depressão. Quem pensa que, quem tem uma boa vida, com as finanças estáveis, um bom relacionamento amoroso, e sem muita correria está isento da depressão, também enganou-se. A doença não escolhe idade nem sexo e é quase impossível evitar que seja acometido.
Dados da OMS apontam que até 2020 a depressão passará a ser a segunda doença de maior ocorrência no mundo e já é tratada em outros países como um caso de saúde pública. O preconceito e a desinformação contribuem para que essa doença não tenha um maior acompanhamento dos órgãos públicos de saúde no Brasil.
A depressão pode se manifestar como reflexo do próprio cognitivo de cada pessoa como também devido a medicações que alterem o humour. Além da questão dos medicamentos e dos próprios problemas de cada indivíduo a depressão também pode ser causada pelo ambiente em que estamos inseridos.
Há registros da depressão desde a antiguidade mas foi no século XVIII no auge do período do romantismo que ganhou grandes proporções e inclusive era bem vista e desde então vem servindo de inspiração para diversos escritores, porém é uma doença que precisa ser levada mais a sério por nossas autoridades.
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