José Carivaldo de Souza foi eleito por unanimidade, para mais mandato à frente da Federação Sergipana de Futebol (FSF). A eleição bastante concorrida, que contou com as presenças de dirigentes de clubes profissionais e amadores, convidados e imprensa, aconteceu no salão Classe “A”, na Coroa do Meio.
Dos 23 clubes profissionais com direito a voto, 17 se fizeram presentes e dos 17 amadores, 16 compareceram. Todos, no total de 33 votos, votaram na chapa “Futebol, Seriedade e Democracia” (parece piada kkk), encabeçada por Carivaldo Souza, tendo como vice-presidentes Milton Dantas e Luis Henrique Tavares Cruz, o Henrique da “Competir”. Dessa forma a eleição, que poderia ser por aclamação, por ser chapa única, aconteceu por unanimidade, infelizmente comprovando por parte dos clubes, a aceitação do atual modelo de administração; um modelo arcaico e que tem levado o futebol sergipano para o buraco.
Eleição – Carivaldo Souza abriu a sessão e o presidente do Boca Jr., Gilson Behar, em nome dos dirigentes de clubes indicou o presidente do Confiança, Luis Roberto para presidir a Assembleia Geral Extraordinária. Lido o edital de convocação, Luis Roberto deu início ao processo de votação, convocando nominalmente cada um dos presidentes ou representantes, que assinaram a ata de presença.
Depois da votação, que se processou por escrutínio secreto, o presidente do Cotinguiba Wellington Mangueira e o presidente do Cruzeiro processaram a contagem dos votos, constando um sufrágio de 17 votos dos profissionais e 16 amadores, todos favoráveis a Carivaldo, sem abstenção ou voto nulo.
Agora, esperamos que depois esses mesmos Presidentes que deram mais um mandato a Carivaldo não venham para o Rádio, Tv ou Imprensa escrita reclamar do nosso futebol falido. estamos na Série D do Campeonato Brasileiro, vamos torcer que a CBF não crie a Série E.
Torcedores sergipanos! Não esperem muita coisa do nosso futebol, pelo menos pelos próximos quatro anos: Públicos diminutos nos estádios, rendas vergonhosas, e campanhas medíocres dos nossos clubes nos campeonatos nacionais. É disso para pior!
E não tomem como surpresa se algum (ou alguns) grande clube do nosso Estado encerrar suas atividades no futebol. A incompetência no ápice da pirâmide reflete diretamente na sua base.
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