No dia 07 de Setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, Dom Pedro I bradou por “liberdade ou morte” e embora o Brasil tivesse conseguido uma suposta independência, hoje a realidade não é bem essa. Em Aracaju duas celebrações ganham as ruas da capital e são caracterizadas por ideais completamente distintos. O desfile cívico organizado pelo governo do Estado e o Grito dos Excluídos dos movimentos sociais e sindicais.
O lema do desfile cívico deste ano “Sergipe pela Educação: Inclusão e Cidadania” não condiz com a realidade enfrentada por alunos, servidores e professores da rede pública de ensino que estariam sendo prejudicados pela política da Educação implantada pelo poder público.
Mas este ano não teremos os professores das redes estadual e municipal de ensino no desfile civis e também não teremos a SecBanda. O principal motivo da não participação dos professores da rede municipal e estadual de ensino nos desfiles cívicos organizados pela Prefeitura Municipal de Aracaju e pelo do governo do Estado está relacionado ao não cumprimento do pagamento do piso salarial.
É também pelo não cumprimento do piso que o Sintese une-se à 17ª edição do Grito dos Excluídos, espaço destinado aos movimentos sociais e sindicais, organizado em Sergipe pela Arquidiocese de Aracaju em parceria com as Pastorais Sociais, a Central Única dos Trabalhadores – CUT – e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Sergipe.
A programação dessa edição tem como tema “Pela vida grita a TERRA... Por direitos todos nós” começará a partir das 9 horas com concentração na porta da Catedral Metropolitana seguido por uma celebração com o bispo auxiliar Dom Henrique Soares às 10 horas e o desfile oficial às 11h30 em direção à Avenida Barão de Maruim.
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