Entidades analisam competência para fazer pedido à justiça
Entidades querem intervenção federal em todo sistema de saúde (Fotos: Portal Infonet) |
A classe médica e os enfermeiros, representados por seus respectivos
sindicatos e conselhos de classe, defendem a intervenção do Governo
Federal e do Poder Judiciário no sistema de saúde pública de Sergipe. Os
representantes das entidades médicas e de enfermagem se reuniram na
manhã desta sexta-feira, 23, no Conselho Regional de Medicina para
avaliar o pedido de intervenção ética no Hospital de Urgência de Sergipe
(Huse) oficializado pela superintendente do hospital, Madeleine Ramos.
Na reunião, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CRM), Júlio Seabra, explicou que o conselho [tanto em âmbito regional quanto em âmbito federal] não tem competência para intervir na gestão administrativa do hospital e que a atuação do conselho se restringe a fiscalizar as condições de trabalho da classe médica nas unidades de saúde. O CRM poderia agir, de forma limitada, conforme explica o presidente, em casos de interdição ética atendendo pedido do corpo clínico da unidade de saúde. O que ainda não ocorrer.
Na reunião, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CRM), Júlio Seabra, explicou que o conselho [tanto em âmbito regional quanto em âmbito federal] não tem competência para intervir na gestão administrativa do hospital e que a atuação do conselho se restringe a fiscalizar as condições de trabalho da classe médica nas unidades de saúde. O CRM poderia agir, de forma limitada, conforme explica o presidente, em casos de interdição ética atendendo pedido do corpo clínico da unidade de saúde. O que ainda não ocorrer.
Kröger: surpresa com pedido de intervenção ética |
Na reunião, as entidades médicas e também representantes dos
enfermeiros deixaram clara a posição unânime em defender uma intervenção
do Ministério da Saúde e até do Poder Judiciário no sistema de saúde
pública de Sergipe, semelhante ao que aconteceu no Rio de Janeiro, onde o
Governo Federal assumiu a administração de hospitais administrados pelo
Estado.
Segundo João Augusto, representantes da classe médica vão avaliar a questão para identificar qual a entidade que teria legitimidade e competência para solicitar a intervenção federal em todo o sistema de saúde em Sergipe. “Se não tivermos competência para oficializar o pedido, vamos pressionar a entidade que tiver a competência. Acreditamos que o Ministério Público tem a competência”, considerou o presidente do Sindimed.
Segundo João Augusto, representantes da classe médica vão avaliar a questão para identificar qual a entidade que teria legitimidade e competência para solicitar a intervenção federal em todo o sistema de saúde em Sergipe. “Se não tivermos competência para oficializar o pedido, vamos pressionar a entidade que tiver a competência. Acreditamos que o Ministério Público tem a competência”, considerou o presidente do Sindimed.
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