Menino passa 24 horas ligado ao cilindro de oxigênio.
Empresa disse que se prefeitura não pagar pode cortar fornecimento.
Uma criança, que tem doença rara e precisa respirar com a ajuda de
aparelho, pode ficar sem o equipamento até o fim de semana. Além disso,
segundo a família, ao pedir ajuda ao governo para tratamento fora do
estado, foi oferecida uma quantia de R$ 24,75.
O menino de 11 anos passa 24 horas ligado ao cilindro de oxigênio. O
garoto sofre de insuficiência grave devido um problema nos pulmões e
depende de um transplante para recuperar a saúde. “Ele não consegue
tirar o oxigênio porque cansa e por causa do coração por conta da
hipertensão pulmonar”, explica a mãe, Vanessa Cruz
Além da doença a família teme pela perda do aparelho, pois a empresa
que mantem um convênio com a prefeitura de Aracaju, disse que se não
houver pagamento do serviço irá cancelar o fornecimento do oxigênio nos
próximos dias.
Na sede da empresa responsável pelo serviço ninguém se pronunciou diante do fato.
Por fim a mãe luta para fazer o tratamento do pequeno em outro estado onde existem mais recursos.
Por fim a mãe luta para fazer o tratamento do pequeno em outro estado onde existem mais recursos.
Uma consulta estava marcada para ser realizada em São Paulo, mas por
falta de condições não conseguiu. “O estado ofereceu apenas 24 reis para
a mãe e o filho”, comentou Francisco da Silva, amigo da família.
A família da criança que precisa de um transplante de pulmão procurou a
Defensoria Pública para entrar com uma ação na justiça contra o
município de Aracaju e o governo do Estado.
A Secretaria da Saúde de Aracaju informa que nunca foi notificada pela
empresa sobre atrasos de pagamentos e garantiu que o abastecimento de
cilindros de oxigênio vai continuar. A assessoria de comunicação da
pasta afirmou ainda que repudia a atitude da direção da empresa em
procurar a família para fazer ameaças.
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