Robério Lopes é acusado de cometer ato contra duas meninas
Pastor foi preso nesta quarta-feira, 14 (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV), através da
Delegacia da Criança de Aracaju, com apoio da Divisão de Inteligência e
Planejamento Policial (Dipol) prendeu nesta quarta-feira, 14, no
balneário Rio do Prata, em Japaratuba, o pastor Robério Lopes da Silva,
46, acusado de abusar sexualmente de duas meninas ambas com 13 e 16
anos. A polícia tomou conhecimento do caso no início de agosto quando a
mãe da jovem de 16 anos a levou para a delegacia a fim de denunciar o
pastor.
Segundo informações da polícia, Robério foi preso no balneário enquanto
desfrutava de um banho de rio e bebia cerveja calmamente. No ato da
prisão, ao ser abordado pelos policiais, ele disse se chamar Serginho,
mas a simulação não conseguiu enganar os policiais que o procuravam há
mais de duas semanas.
A mãe da adolescente de 16 anos disse em depoimento que o pastor ligou
para ela e pediu autorização para ir a casa da família fazer uma oração
pela filha porque a menina estaria sendo vítima de 'encostos'. A senhora
relata que ao chegar em casa encontrou a filha em estado de choque. Na
época, um lençol sujo foi apresentado ao DAGV como prova da consumação
do ato sexual. A polícia começou a investigar o caso, que ganhou grande
repercussão na imprensa.
A divulgação do crime fez com que outra menina de 13 anos procurasse o
DAGV para denunciar o pastor pelo mesmo crime. A vítima contou que o
pastor a atendeu em maio de 2010 e alegou que ela estaria sendo vítima
do demônio e precisaria de uma oração para se libertar. Segundo a
delegada Lara Schuster, este tipo de crime é identificado no artigo 215
do Código Penal como violação sexual mediante fraude.
De acordo com a delegada, diante da comprovação do crime, a prisão de
Robério acabou decretada pela 11ª Vara Criminal no dia 19 de outubro de
2012. “Tentamos cumprir o mandado várias vezes, mas ele não era mais
encontrado em nenhum local de Aracaju. Em virtude disso, ele estava
sendo considerado foragido”, disse Lara.
A delegada Lara Schuster informou que toda investigação foi presidida
pela delegada Mariana Diniz, que está realizando um curso esta semana.
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