MINHA VIDA!

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Pastor acusado de abuso sexual é preso em Japaratuba

Robério Lopes é acusado de cometer ato contra duas meninas
 
Pastor foi preso nesta quarta-feira, 14 (Foto: Arquivo Portal Infonet)
O Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV), através da Delegacia da Criança de Aracaju, com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) prendeu nesta quarta-feira, 14, no balneário Rio do Prata, em Japaratuba, o pastor Robério Lopes da Silva, 46, acusado de abusar sexualmente de duas meninas ambas com 13 e 16 anos. A polícia tomou conhecimento do caso no início de agosto quando a mãe da jovem de 16 anos a levou para a delegacia a fim de denunciar o pastor.
Segundo informações da polícia, Robério foi preso no balneário enquanto desfrutava de um banho de rio e bebia cerveja calmamente. No ato da prisão, ao ser abordado pelos policiais, ele disse se chamar Serginho, mas a simulação não conseguiu enganar os policiais que o procuravam há mais de duas semanas.
A mãe da adolescente de 16 anos disse em depoimento que o pastor ligou para ela e pediu autorização para ir a casa da família fazer uma oração pela filha porque a menina estaria sendo vítima de 'encostos'. A senhora relata que ao chegar em casa encontrou a filha em estado de choque. Na época, um lençol sujo foi apresentado ao DAGV como prova da consumação do ato sexual. A polícia começou a investigar o caso, que ganhou grande repercussão na imprensa.
A divulgação do crime fez com que outra menina de 13 anos procurasse o DAGV para denunciar o pastor pelo mesmo crime. A vítima contou que o pastor a atendeu em maio de 2010 e alegou que ela estaria sendo vítima do demônio e precisaria de uma oração para se libertar. Segundo a delegada Lara Schuster, este tipo de crime é identificado no artigo 215 do Código Penal como violação sexual mediante fraude.
De acordo com a delegada, diante da comprovação do crime, a prisão de Robério acabou decretada pela 11ª Vara Criminal no dia 19 de outubro de 2012. “Tentamos cumprir o mandado várias vezes, mas ele não era mais encontrado em nenhum local de Aracaju. Em virtude disso, ele estava sendo considerado foragido”, disse Lara.
A delegada Lara Schuster informou que toda investigação foi presidida pela delegada Mariana Diniz, que está realizando um curso esta semana.

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