“Não foi feito um concurso para as fundações. Empurraram o problema”, afirma
“É o trem da alegria que vem num ano eleitoral, e para querer
disfarçar diz que foi um acordo com o Ministério Público, através de um
TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), sendo que todos nós sabemos que
foi feito um concurso para as fundações que já expirou o prazo. Não
convocaram os excedentes. Empurraram o problema pra frente justamente
para criar dificuldade. Agora entra com contrato emergencial. Estão
sendo chamadas 1.634 pessoas para ocupar cargos na Fundação de Saúde.
Dizem que vai ser uma seleção, mas não adianta, é apadrinhamento
político mesmo”, ajuizou o deputado Venâncio Fonseca (PP), líder da
oposição na Assembleia Legislativa.
Venâncio assegurou que o contrato emergencial não passa de uma forma
de contemplar pessoas ligadas ao governo, numa forma de manter viva a
cultura do apadrinhamento político. O parlamentar cobrou ainda mais
planejamento, para se saber quando é preciso fazer o concurso para
suprir esses cargos. “Quem indica é a classe política vinculada ao
Governo do Estado. Nós não podemos deixar isso pra lá. Temos que
conscientizar a população, mostrar o que o governo está fazendo. Ao
invés de abrir oportunidade para aqueles que têm capacidade de fazer o
concurso público e ocupar, vem com contrato emergencial e vai indicando
os cabos eleitorais, muitas das vezes sem a mínima capacidade ocupar
aquele espaço”, disse.
Da redação Universo Político.com
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