Dos
75 municípios sergipanos, 31 foram considerados prioritários pelo
Ministério da Saúde. Nos primeiros 2 ciclos do programa, Sergipe foi
contemplado com 29 médicos, sendo 17 brasileiros formados no Brasil, 2
brasileiros formados no exterior e 10 cubanos.
Os
médicos brasileiros começam a chegar hoje nos nove municípios
selecionados: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, São Cristóvão,
São Miguel do Aleixo, Santo Amaro das Brotas, Santa Luzia do Itanhy,
Pirambu e Aquidabã.
Os
17 médicos brasileiros formados no Brasil já se apresentam nesse dia 02
de setembro, diretamente nas Secretarias Municipais de Saúde. Esses
médicos vão receber do Ministério da Saúde uma parcela única de R$20mil
reais que vai ajudar a custear a fixação deles na cidade escolhida e
mais a bolsa de R$10 mil mensais. Já os 02 médicos brasileiros formados
no exterior chegam juntamente com os cubanos no dia 16 de setembro,
explica João dos Santos Lima Junior, diretor de Atenção Integral à Saúde
da Secretaria de Estado da Saúde.
Do
grupo de médicos cubanos que já está em Brasília participando de cursos
sobre legislação do SUS, entre outros, dez irão trabalhar em Sergipe em
cinco municípios: Nossa Senhora Dores, Canindé de São Francisco, Poço
Redondo, Gararu e Umbaúba, sendo 02 para cada município.
Os
médicos cubanos estarão até o dia 13 de setembro em treinamento em
algumas capitais, nos dias 14 e 15 estarão se deslocando para Sergipe e
no dia 16 de setembro, apresentam-se oficialmente aos cinco municípios.
No dia 16, também se apresentam os dois brasileiros que possuem diploma
estrangeiro, esclarece o diretor João Junior.
Ao todo, nos dois primeiros ciclos foram 14 cidades atendidas com 29 médicos.
Desde
o início da implantação em 1994 da estratégia de Saúde da Família, o
Brasil nada mais fez do que ir buscar experiência em Cuba, que era uma
experiência de sucesso, não só pela questão do modelo implantado, mas
pela quantidade de profissionais médicos. Cuba hoje é o melhor exemplo
de atendimento de médico de família e de comunidade do mundo. Eu vejo os
médicos cubanos como uma chegada que irá trazer uma expectativa de
sucesso ao programa e, principalmente, à prestação de serviços à
comunidade, ressalta a secretária de Estado da Saúde, Joelia Silva
Santos.
A
secretária de Estado explica ainda que “os médicos cubanos vão para os
municípios que não foram selecionados por profissionais brasileiros e
vão trabalhar especificamente na atividade no programa Mais Médicos,
para o que a estratégia de Saúde da Família se propõe, não podendo atuar
em outras atividades a exemplo de plantões, atenção especializada,
ambulatorial ou hospitalar. Um fator importante que facilita a vinda de
profissionais para o Estado é o investimento que o Governo do Estado vem
fazendo nas Clínicas de Saúde da Família que fortalece a Atenção
Básica. O projeto representa um investimento de R$72 milhões, com 76
Clínicas de Saúde da Família entregues à população”, conclui Joelia
Silva.
Por Ascom SES
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