DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Homens armados mataram neste domingo
pelo menos 42 estudantes que dormiam em um alojamento de uma faculdade
no Estado de Yobe, no nordeste a Nigéria. O ataque é parecidos a outros
do grupo radical islâmico Boko Haram, que ataca instituições de ensino
que não seguem os preceitos muçulmanos.
Segundo a polícia, os criminosos
entraram e abriram fogo dentro do alojamento da Faculdade de Arquitetura
de Yobe, em Gujba, durante a madrugada, enquanto os estudantes dormiam.
Após matar os alunos, eles atearam fogo a salas de aula e escritórios.
Os corpos dos mortos e os 18 feridos na
ação foram levados a um hospital de Damatru, a 714 km da capital Abuja.
Funcionários do hospital, no entanto, afirmam que o número de mortos
pode ser maior, já que esperam a chegada de novas ambulâncias e que
muitos dos feridos estão em estado grave.
O estabelecimento, que funciona com o
modelo de internato, abrigava cerca de 1.000 alunos, que foram obrigados
a deixar a instituição de ensino. O ataque acontece dias após duas
outras ofensiva contra duas outras escolas, em que 27 pessoas morreram.
A polícia ainda não tem informações
sobre os autores do ataque, embora a principal suspeita seja contra o
Boko Haram, grupo radical islâmico ligado à Al Qaeda. O grupo, cujo nome
“a educação não islâmica é pecado”, luta para impor a sharia no país
africano, de maioria muçulmana no norte e cristã no sul.
Desde o último dia 16 de maio, a Nigéria
realiza uma ofensiva antiterrorista nos Estados de Yobe, Borno e
Adamawa, no nordeste do país (todos eles sob estado de emergência), após
um aumento da atividade criminosa nessa região, onde opera o Boko Haram
e seguem ocorrendo ataques dos fundamentalistas.
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