Após três gestações sem nenhum tipo de problema, a dona de casa, Neide da Silva Souza, de 31 anos, não teve o mesmo resultado com uma nova gestação, dessa vez do sexo masculino. O bebê que carrega em seu ventre há sete meses foi diagnosticado com anencefalia (ausência de cérebro). Tudo começou quando a dona de casa passou a sentir uma queimação no estômago e cólicas abdominais.
“Ao sentir diariamente fortes dores na barriga fui ao Centro de Referência da Mulher e lá fui informada pelo médico dos meus cinco meses de gravidez. Ao realizar uma ultrassonografia o doutor desconfiou de uma possível má formação do bebê e consequentemente do risco que estava correndo na gestação”.
Gravidez de alto risco
Para obter mais precisão sobre o que ocorria com a gestação, Neide revela que realizou mais uma ultrassonografia, que ao final confirmou a gravidez de autorrisco. Com o problema constatado, a gestante foi orientada pelo médico a realizar mais exames para daí proceder com o parto.
Ainda segundo a gestante, o ginecologista disse que além da anencefalia sua barriga estava com um grande acúmulo de líquido e que o bebê ainda permanecia vivo. Resultado que procede até o presente momento.
Drama
De lá pra cá a dona de casa vive um drama para execução do parto que precisa ser feito antes dos nove meses de gestação. “O doutor passou uma bateria de exames para que o mais rápido possível fosse feito o meu parto, pois só com eles consigo dar início aos procedimentos. Inclusive antecipou meu atendimento devido o risco de morte, mas primeiro tenho que tê-los em mãos”.
De lá pra cá a dona de casa vive um drama para execução do parto que precisa ser feito antes dos nove meses de gestação. “O doutor passou uma bateria de exames para que o mais rápido possível fosse feito o meu parto, pois só com eles consigo dar início aos procedimentos. Inclusive antecipou meu atendimento devido o risco de morte, mas primeiro tenho que tê-los em mãos”.
Neide ainda recorreu à maternidade Nossa Senhora de Lourdes, mas nada pode ser feito a não ser tomar uma medicação. “Passei um bom tempo tomando soro e depois fui liberada com a alegação que um parto como o meu só podia ser feito com autorização judicial”.
Com um novo ultrassom marcado para o dia 11 de abril, a gestante corre contra o tempo para conseguir realizar os exames e assim poder fazer seu parto. “No posto me disseram que só tem vaga para o fim de abril e particular eu não tenho dinheiro suficiente”.
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