O Governo de Sergipe, através das Secretarias de Estado da Segurança
Pública (SSP) e da Saúde (SES), está acompanhando desde o início os
fatos que envolvem os quatro homicídios ocorridos na noite desta
sexta-feira, 27, dentro da ala verde do Hospital de Urgência de Sergipe
(Huse), no bairro Capucho, em Aracaju. Uma força-tarefa foi montada.
Os secretários das duas pastas, João Eloy de Menezes (SSP) e Antônio
Carlos Guimarães (SES), estão coordenando no momento os trabalhos das
polícias Militar, Civil e Técnica e da Fundação Hospitalar de Sergipe. A
investigação das mortes e as buscas pelos autores começaram de
imediato.
Tiros
Até o momento, foi apurado que um tenente da Polícia Militar,
identificado como Genilson Alves de Souza, estaria à frente de três dos
assassinatos. O irmão dele, Jailson Alves de Souza, teria se envolvido
num tiroteio no bairro Santa Gleide, quando foi alvejado por Adalberto
Santos Silva, também atingido.
Dois outros homens que estavam no local também ficaram feridos e foram
igualmente levados para o Huse. Os dois, identificados como Márcio Alves
dos Santos e Cleidson dos Santos, estavam sendo atendidos juntamente
com Jailson e Adalberto. Quando o irmão do policial militar faleceu,
este se desesperou.
A partir deste momento, segundo depoimentos de outros pacientes e de
funcionários do hospital, o tenente Genilson, que estava à paisana, fez
diversos disparos contra os outros três feridos e depois fugiu do local.
Ele estaria acompanhado de mais um ou dois outros homens. Vigilantes da
unidade e PMs que estavam acompanhando o caso tentaram contê-los, mas
evitaram confronto para que mais pessoas não fossem feridas por tiros.
Medidas
A partir deste momento, foram mobilizadas equipes de unidades
especializadas da Polícia Militar para reforçar a segurança no hospital e
capturar o tenente e seus possíveis cúmplices. Dois homens foram
presos: Ralf Souza Monteiro e Ginaldo Alves de Souza (sobrinho e irmão
do tenente, respectivamente), que teriam envolvimento no caso e estão
sendo interrogados. A Polícia Civil, por meio do Departamento de
Homicídios, já iniciou as investigações, com auxílio do Instituto de
Perícias e IML.
O equilíbrio dos funcionários e dos pacientes do hospital foi essencial
para que o fato não tivesse maiores proporções. A atenção e o
atendimento foi normalizado à medida que os trabalhos investigativos
eram realizados. O Governo lamenta os fatos e continua dando toda a
assistência e auxílio necessário às familias e está colaborando para a
elucidação do crime.
Fonte: Ascom SSP
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