Em nome de toda a militância da Frente
de Esquerda (PSTU, PSOL e PCB) gostaria de agradecer aos trabalhadores e
trabalhadoras aracajuanos pelos 20.241 votos dados à nossa coligação
nestas eleições. Enfrentamos 4 candidaturas com orçamentos acima de 1
milhão de reais e fizemos uma campanha limpa, baseada unicamente na
militância, no trabalho voluntário e na capacidade de arrecadação
financeira dos próprios trabalhadores. Em um programa de TV de 2 minutos
e 7 segundos, fomos capazes de apresentar propostas, ao mesmo tempo em
que responsabilizamos os atuais e passados governantes pela difícil
situação em que se encontram os trabalhadores de Aracaju em termos de
saúde pública, moradia, transporte, educação, violência e tantos outros
temas.
Nossa campanha mostrou que ninguém está
condenado a escolher entre o ruim e o pior ainda. Apresentamos uma
alternativa concreta, e uma parcela significativa da população atendeu
ao nosso chamado. Outra parcela, por uma série de motivos, acabou
votando em outros candidatos, mas nos recebia sempre com enorme simpatia
e apoio por todos os bairros que caminhamos. Essa realidade era apenas a
comprovação daquilo que as pesquisas já apontavam: fomos, durante todo o
processo eleitoral, a candidatura com menor índice de rejeição. Ou
seja, cumprimos nosso principal objetivo: conversamos com os
trabalhadores e eles nos entenderam e apoiaram, ainda que tenham feito
outra opção de voto. Frente a tudo isso, consideramos nossa campanha
extremamente vitoriosa, um orgulho e uma lição para toda a classe
trabalhadora de Aracaju.
João Alves, ex-prefeito da cidade e
governador do estado por três vezes, volta hoje à cena política
ressuscitado pelo fracasso estrondoso dos governos do PT e do PCdoB,
tanto à frente do governo do estado, quanto da prefeitura. Também não é
secundário, para explicar a vitória de João, a péssima escolha feita
pelo PT de sair de vice em uma chapa encabeçada pelo PSB, na figura de
um dos filhos da oligarquia sergipana.
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