Cândida Oliveira/Jornal do Dia
                  
Sergipe já contabiliza 2.953 pessoas infectadas com o vírus da Aids. A
 informação é da gerência do Programa das DST/AIDS, da Secretaria de 
Estado da Saúde (SES). Desse total, 53 casos estão entre os jovens de 15
 a 19 anos, sendo 20 mulheres e 33 homens, o que corresponde a 1,8% do 
total.
Segundo o médico sanitarista e gerente do programa, Almir Santana, o 
número entre os jovens é considerado pequeno. "Esse número não tem 
crescido, por isso não é assustador, o que tem preocupado são os casos 
em pessoas com mais de 20 anos", alerta.
Na fase adulta, de 20 a 49 anos, como chamou a atenção o médico, o 
número de casos é bem maior, já chega a 2.515, ou seja, 83% do total. De
 acordo com Almir, o número cresce mais rapidamente nessa faixa etária 
por conta de alguns fatores, como o abuso do álcool entre os jovens, o 
que favorece a disseminação da Aids.
"Com o excesso de bebidas alcoólicas o jovem tende a não usar camisinha e a atitude de 'ficar', que é a relação sem compromisso, também faz com que o jovem dispense o preservativo", explica.
Número decrescente - Entre 10 e 14 anos há apenas 10 casos, sendo sete homens e três mulheres. Em crianças com até cinco anos, o número é decrescente. Sergipe registrou até o momento, desde o ano de 1987, 91 casos, enquanto o total de notificações nas outras faixas etárias já atingiu 3 mil casos. "É uma grande vitória na luta contra uma doença que trouxe grandes prejuízos para a saúde pública mundial", observou Almir Santana.
"Com o excesso de bebidas alcoólicas o jovem tende a não usar camisinha e a atitude de 'ficar', que é a relação sem compromisso, também faz com que o jovem dispense o preservativo", explica.
Número decrescente - Entre 10 e 14 anos há apenas 10 casos, sendo sete homens e três mulheres. Em crianças com até cinco anos, o número é decrescente. Sergipe registrou até o momento, desde o ano de 1987, 91 casos, enquanto o total de notificações nas outras faixas etárias já atingiu 3 mil casos. "É uma grande vitória na luta contra uma doença que trouxe grandes prejuízos para a saúde pública mundial", observou Almir Santana.
O médico relata que a transmissão de HIV para as crianças, em mais de
 90% dos casos, acontece por meio da mãe, isso é, durante a gravidez, no
 parto, ou através da amamentação (transmissão vertical). "O sucesso na 
prevenção do HIV em crianças é devido ao trabalho que vem sendo 
realizado no pré-natal e nas maternidades, com a utilização do teste 
rápido para o diagnóstico do HIV em todas as gestantes e adoção das 
medidas preventivas diante de uma gestante soropositiva, que recebe 
acompanhamento pré-natal e profilaxia específica, quando a gestante toma
 medicamentos antirretrovirais durante a gravidez e o parto".
 
 
 
 
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