Provocado pelo radialista Paulo Sousa, na Ilha FM, na última
sexta-feira 6, sobre a afirmativa de que foi traído pelo senador Eduardo
Amorim (PSC) - no momento em que o grupo não colocou uma candidatura
sua para prefeito de Aracaju nas ruas, optando por uma aliança com João
Alves (DEM) -, o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) negou de pronto
a traição e indagou o radialista sobre a possibilidade dele fornecer
uma cópia da música tocada inúmeras vezes para comemorar a vitória do
governador Marcelo Déda (PT) sobre João, na disputa pelo governo do
Estado em 2006: "Estão aperreados".
"Lembra-me a música do aperreado. Nada como uma dia atrás do outro.
Hoje eles estão desesperados . Eu queria até uma cópia do CD. Percebemos
nas entrevistas. É aperreio total. Em vez de dar palpite no grupo dos
outros, deveriam se preocupar com o projeto do Hospital do Câncer",
alfinetou Venâncio Fonseca. "Amorim jamais me traiu. Tudo foi feito às
claras. Discutido com os onze partidos. Eu não disse a ninguém que era
candidato. Discutimos o que era melhor para Aracaju. O que é feito com
clareza não dá espaço para traição. Quando adversários fazem minha
defesa, a de Zeca, há algo estranho."
Venâncio Fonseca explicou ainda que todo o "aperreio" dos integrantes
do grupo do governador Marcelo Déda (PT) que estão se manifestando
sobre o acordo João/Amorim reflete o desespero de quem sabe que João
Alves ficou fortalecido. "O acordo caiu como uma bomba. Eles não
imaginavam a aliança. Mas o grupo de Amorim foi criado na casa de João.
Incomoda. Se João Alves já estava forte, imagine agora?", indagou,
lembrando que, desde 2010, ele e outros aliados de João Alves já
defendiam a reaproximação.
Da redação Universo Político.com
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