Uma mulher prestes a ter o seu quinto filho e uma senhora
de 56 anos que aparenta ser mais idosa do que o registrado nos
documentos, são apontadas pela Polícia Civil como integrantes de uma
quadrilha de traficantes de drogas que agia no conjunto Nivaldo Silva,
conhecido como "Bairro Matança", periferia de Estância (Litoral Sul). O
grupo, formado por 13 pessoas, foi preso ontem de manhã em uma operação
deflagrada pela Delegacia Regional do município, com apoio de policiais
de outras delegacias da região e da Coordenadoria de Polícia do Interior
(Copci). Mais de 50 policiais foram mobilizados para cumprir 11
mandados de prisão e outros sete mandados de busca e apreensão, todos
expedidos pelo juízo da Vara Criminal de Estância.
Segundo o delegado regional Ademir Melo, as investigações começaram há mais de um mês, quando denúncias anônimas indicavam a alta movimentação de traficantes e viciados na "Matança", onde também o consumo de drogas como maconha e crack era feito livremente. Com o grupo, foram apreendidos cerca de R$ 400 em dinheiro e quase 500 pedras de crack prontas para venda. A quantia, segundo a polícia, equivale à média vendida pela quadrilha a cada final de semana. As principais provas contra os envolvidos, no entanto, são gravações feitas por policiais que se passaram por usuários de drogas e, com câmeras escondidas, registraram toda a venda feita pelos acusados.
De acordo com Ademir, o grupo era chefiado pelas irmãs Lucielma Santos Silva, 30 anos, e Urânia Santos Silva, 35, que também eram as fornecedoras. "A Urânia comprava essas drogas em grandes quantidades e as repassava para os outros traficantes, que revendiam a granel não só no próprio bairro, mas também em outros locais do município, e a clientela era bastante variada", disse o delegado. A suspeita da polícia, ainda a ser apurada, é de que o crack e a maconha vendidos pelo grupo eram comprados por Urânia e Lucielma na Bahia e em São Paulo.
Além das duas irmãs, foram presas 11 pessoas, sendo quatro mulheres, quatro homens e dois irmãos adolescentes de 15 e 17 anos. Entre as mulheres, está Josefa Maria dos Santos, 56 anos, a "Galega", cuja situação chamou muito a atenção dos policiais que participaram da apresentação do grupo na Academia de Polícia Civil (Acadepol). Franzina e bastante envelhecida, ela caminhava devagar de um lado para outro, aparentando nervosismo e queixando-se da vontade de ir ao banheiro. A situação mais chocante, contudo foi a de Acácia Regina de Jesus Silva, 29, grávida de nove meses e que já teve outros quatro filhos. Sentindo-se mal, ela ficou sentada em uma das cadeiras da Acadepol e policiais temiam que ela entrasse em trabalho de parto no próprio auditório, o que não aconteceu.
Os outros presos foram identificados como Maria Cristina Costa de Oliveira, 34, Ana Angélica de Jesus, 34, Joseval Lima dos Santos, o "Val", 39 anos, William Santos Bispo, 18, Adalberto de Oliveira Júnior, 19, e os irmãos Joilson dos Santos, 27, e Jailson dos Santos, 26. A maior parte deles teve a prisão decretada e a outra parte foi autuada em flagrante. Segundo o delegado, será investigada a participação deles em outros crimes além do tráfico de drogas, como roubos e homicídios.
Segundo o delegado regional Ademir Melo, as investigações começaram há mais de um mês, quando denúncias anônimas indicavam a alta movimentação de traficantes e viciados na "Matança", onde também o consumo de drogas como maconha e crack era feito livremente. Com o grupo, foram apreendidos cerca de R$ 400 em dinheiro e quase 500 pedras de crack prontas para venda. A quantia, segundo a polícia, equivale à média vendida pela quadrilha a cada final de semana. As principais provas contra os envolvidos, no entanto, são gravações feitas por policiais que se passaram por usuários de drogas e, com câmeras escondidas, registraram toda a venda feita pelos acusados.
De acordo com Ademir, o grupo era chefiado pelas irmãs Lucielma Santos Silva, 30 anos, e Urânia Santos Silva, 35, que também eram as fornecedoras. "A Urânia comprava essas drogas em grandes quantidades e as repassava para os outros traficantes, que revendiam a granel não só no próprio bairro, mas também em outros locais do município, e a clientela era bastante variada", disse o delegado. A suspeita da polícia, ainda a ser apurada, é de que o crack e a maconha vendidos pelo grupo eram comprados por Urânia e Lucielma na Bahia e em São Paulo.
Além das duas irmãs, foram presas 11 pessoas, sendo quatro mulheres, quatro homens e dois irmãos adolescentes de 15 e 17 anos. Entre as mulheres, está Josefa Maria dos Santos, 56 anos, a "Galega", cuja situação chamou muito a atenção dos policiais que participaram da apresentação do grupo na Academia de Polícia Civil (Acadepol). Franzina e bastante envelhecida, ela caminhava devagar de um lado para outro, aparentando nervosismo e queixando-se da vontade de ir ao banheiro. A situação mais chocante, contudo foi a de Acácia Regina de Jesus Silva, 29, grávida de nove meses e que já teve outros quatro filhos. Sentindo-se mal, ela ficou sentada em uma das cadeiras da Acadepol e policiais temiam que ela entrasse em trabalho de parto no próprio auditório, o que não aconteceu.
Os outros presos foram identificados como Maria Cristina Costa de Oliveira, 34, Ana Angélica de Jesus, 34, Joseval Lima dos Santos, o "Val", 39 anos, William Santos Bispo, 18, Adalberto de Oliveira Júnior, 19, e os irmãos Joilson dos Santos, 27, e Jailson dos Santos, 26. A maior parte deles teve a prisão decretada e a outra parte foi autuada em flagrante. Segundo o delegado, será investigada a participação deles em outros crimes além do tráfico de drogas, como roubos e homicídios.
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