Com a nova lei, PMs e BMs estão probidos de
se filiar a associações, não poderão participar de nenhum tipo de
movimento e fazer passeatas ou mobilizações, mesmo que à paisana.
O
Projeto do governo do estado e que foi encaminhado à Assembléia
Legislativa, não agradou aos policiais e bombeiros militares. Os
representantes das Associações Unidas (AMESE e ASSOMISE), vão se reunir
as 8 horas desta segunda-feira (02), com o deputado estadual capitão
Samuel Barreto (PSL), para pedir que o parlamentar convença os colegas a
não aprovar o projeto.
Os
representantes das associações disseram que “estamos sentindo saudades
da ditadura. Esse projeto de lei, deixa a ditadura com vergonha”. Os
militares dizem ainda que o governo do estado encaminhou para a
Assembléia “um pacote de maldades”.
Se
o projeto for aprovado, todas as associações terão que ser extintas, já
que a partir daí, nenhum policial militar poderá se filiar a uma
associação, sob pena de ser condenado por transgressão disciplinar
grave, estando sujeito a ser expulso da corporação. Ainda segundo o
projeto, fica também vetado aos PMs e BMs de participarem de qualquer
tipo de manifestação, sob pena de enfrentar um conselho de disciplina.
Nesse caso, em que o militar esteja participando de algum tipo de
manifestação ele pode ser preso em flagrante e ficar recolhido por pelo
menos cinco dias.
“Nesta
segunda-feira, os representantes da Assomise e Amese, estaremos
reunidos com o deputado estadual capitão Samuel Barreto e juntos nós
vamos implorar aos deputados para que rejeitem esse projeto. Esse não é
um projeto de lei e sim um projeto de maldades. Aonde fica os direitos
humanos, onde um cidadão não pode participar de passeata ou assembléia
que poderá ser preso em flagrante?. Esse projeto, deixa a ditadura
militar com vergonha”, ironiza um militar.
Os
militares explicam ainda que o projeto que foi enviado pelo governo,
não atende as reivindicações dos militares e não trará nenhum beneficio
ao militar e nem à população. Para os PMs e BMs, “se isso ai for
aprovado, o policial e bombeiro militar passarão a ser escravo do
estado, sem direito a nada e muitos deveres. Isso não é bom para nós
militares e também não é bom para a população, porque um militar que for
trabalhar contrariado, cheio de problemas, com medo de ser expulso a
qualquer momento da corporação e com isso perder o emprego, não poderá
prestar uma segurança de qualidade”, desabafou o representante da
associação.
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