Há um mês, a presidente Dilma Rousseff (PT) se reuniu em Sergipe com os
governadores nordestinos para anunciar a liberação de recursos visando
reduzir os efeitos da seca na região. Com fome e sede, o sertanejo
acreditou que seus problemas tinham acabado. Ledo engano. Da prometida
ajuda oficial só chegaram até agora caminhões pipa e cestas básicas,
medidas paliativas que garantem apenas a sobrevivência dos flagelados. A
chuva chegou bem antes do que os “xibilhões” anunciados com pompa. Como
nas secas passadas, se continuar chovendo no sertão, os governantes
esquecerão as prometidas obras estruturantes. Tomara que os sertanejos
se lembrem disso quando os políticos cascateiros baterem em suas portas
mendigando uma cuia de votos.
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