MINHA VIDA!

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sábado, 12 de maio de 2012

Entre aplausos e vaias, Luciano e Déda fazem primeiro discursos juntos.

O tão esperado discurso de Marcelo Déda e Luciano Bispo juntos aconteceu ontem, na frente da Delegacia, mas também na porta da UFS. Os lideres esqueceram ou ignoraram a presença estudantil , e se confiaram na massa trazida pelos chamados políticos. O Síntese aproveitou o episódio para manifestar seu desejo de recuperar os 22% oferecido pelo piso salarial, e provocou diversos manifestos. Aplausos dos partidários, vaias dos grupos insatisfeitos com a gestão e de alguns estudantes que com instinto juvenil e consciência crítica não perderam a oportunidade de se manifestar.

O discurso de Luciano foi voltado para reafirmar que sua gestão é a correta e que não há motivos para ninguém justificar insatisfação. Ele afirmou que Déda é amigo de Benedito Figueiredo e que essa parceria um dia iria retornar. Foi aplaudido quando anunciou o desejo de fazer obras em Itabaiana e vaiado quando tentou justificar sua aliança.

Já Marcelo Déda foi por outro lado, afirmou que Luciano mesmo sendo adversário político, nunca houve problemas pessoais. Isso rendeu mais uma chuva de vaias. Mas quando ele voltou a falar das possíveis conquistas que o governo pode trazer, os aplausos se sobressaíram. O governador fez menção ao Sintese presente e tentou justificar a manifestação elegendo João Alves como vilão. Preferiu não falar de Maria Mendonça, mas deixou bem claro que havia um problema de traição. Começou e encerrou o discurso afirmando que Luciano Bispo era seu amigo.

O que ficou bem explícito na população que ali estava presente era uma insatisfação em ver a política chegar a tal nível. Muitos passavam e comentavam, "Que coisa triste, esses dois até ontem se odiavam" outros afirmavam "a política é isso aí, quem quiser é assim mesmo", já outros " que triste ver tanta nojeira na política". Muitos ficaram calados, outros gostaram, mas no geral, muita gente queriam ver dois antigos adversários, que trocaram diversas ofensas, abraçados em nome do poder político e da perseverança do poder, e claro escondidos atrás do bem estar social, que é o produto utilizado pela classe política para justificar perante os eleitores, um motivo para continuar votando.


Jamyson Machado - Drt 1373/SE

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