O
blog pede desculpas aos leitores por informar na semana passada que uma
chacina ocorreu no Hospital de Urgência Governador João Alves Filho,
onde morreram três pessoas. Na verdade o que ocorreu foi um suicídio
coletivo. Pelo menos é este o ponto de vista que falta ser apresentado
pela defesa dos acusados.
Estão pensando que em Sergipe tudo pode e todos são imbecis. Na semana
passada criaram várias versões para o mesmo fato e agora querem imputar
os assassinatos apenas para o soldado Gean Alves, já que o tenente
Genilson Alves responde a outros processos.
Ainda bem que os delegados Flávio Albuquerque e Thereza Simony são
responsáveis e não tem medo de pressões. Estão querendo transformar os
assassinos em “mocinhos” que agiram em legitima defesa. Uma aberração,
um desrespeito a todos os poderes constituídos. Ainda bem que a OAB/SE,
através do seu presidente, Carlos Augusto, já se posicionou com firmeza
pedindo uma punição exemplar, que é a expulsão dos dois dos quadros da
PM de Sergipe.
Os delegados têm os depoimentos de várias testemunhas, inclusive da
irmã de um dos mortos, Márcio Santos, informando que o tenente chegou ao
local perguntando pelos “vagabundos” e foi o responsável pela morte do
irmão dela. O promotor Jarbas Vasconcelos também tomará todas as
providências para punir os dois policiais. Inclusive o tenente Genilson
já foi condenado em um processo no TJ de SE, por roubo e recorreu ao
STJ.
Marginal não é apenas quem assalta. Um policial que comete um crime
bárbaro desta forma, causando um pânico sem precedentes dentro de um
hospital é também marginal.
A sociedade sergipana exige uma resposta rápida à chacina promovida
pelos dois policiais. Expulsão dos quadros da PM e condenação exemplar.
É a resposta mínima que o Poder Público pode dar a sociedade neste momento.
Por infonet.com.br/claudionunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário