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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Falso médico que atendia em hospital no interior é preso

Prefeitura afirma que falsário foi denunciado no MPE
 
(Foto: Arquivo Portal Infonet)
O acusado Erick Gustavo Santana, de 25 anos, foi preso na noite da última quinta-feira, 13, por exercer a profissão de médico ilegalmente. O acusado já foi preso nos estados de Ceará, Pernambuco e Paraíba pelo mesmo crime. Este não é o primeiro caso em SE. Em 2010 Elvio Silvio Rocha da Silva, de 34 anos, foi preso quando se preparava para atender um paciente no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em canindé.
Prisão
A prisão aconteceu no Hospital Municipal de Canindé de São Francisco após uma denúncia. O delegado Guilherme Augusto Volkweis explica que a prisão foi realizada em flagrante quando o falsário atendia um paciente. A princípio ele apresentou uma carteira de médico falsa, mas ao pedir a carteira de identidade o acusado confessou o crime.

“Esperamos ele atender um paciente para depois realizar a abordagem do acusado. Ele ainda afirmou que era estudante do 5º período de medicina e atuava de forma ilegal por causa do dinheiro”, afirma o delegado.

De acordo com o delegado, Erick tem passagens pelo mesmo crime em outros estados, sendo preso pela quarta vez. As investigações sobre a identidade do acusado começou há uma semana. Erick trabalhava no hospital pelos segundo dia quando ocorreu a prisão.

Erik responderá à princípio por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. “As investigações vão continuar e talvez ele também possa ser enquadrado no crime de estelionato”, adianta.

Prefeitura
A assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Canindé do São Francisco informou que o falso médico foi denunciado ao Ministério Público Estadual (MPE) com o apoio do Conselho Regional de Medicina de Sergipe (CRM/SE), assim que a Secretaria Municipal de Saúde tomou conhecimento do golpe.

Ainda segundo a assessoria de comunicação, o médico atuou no hospital acompanhado de outros médicos para não colocar a saúde dos pacientes em risco. O médico foi colocado na escala para que polícia pudesse realizar o flagrante. O golpe foi percebido pela direção do hospital durante consulta do CRM do médico que usava a identidade de outro profissional.

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