Trabalhadores negam proposta apresentada pela classe patronal
Vigilantes suséndem atividades por 24 horas (Foto: Portal Infonet) |
Os vigilantes realizam ato neste momento na Praça General Valadão. Por
conta da paralisação, as agências bancárias estão fechadas. Clientes se
aglomeram em frente as agências em busca de atendimento. O ato tem como
objetivo demonstrar o descontentamento dos trabalhadores com a proposta
apresentada pela classe patronal.
Segundo os vigilantes, a proposta oferecida foi de um piso de R$ 730
com previsão de reajuste para dezembro de 2014 mais desconto de 10% em
cima do ticket alimentação que corresponde a R$ 80 reais. Categoria
garante paralisação de 24 horas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilantes),
Reginaldo Gonçalves, os trabalhadores pedem uma nova contraproposta.
“Nós vamos parar por 24 horas. Se não houver avanço, vamos cruzar os
braços e decretar greve por tempo indeterminado”, alertou.
Além das melhorias salariais e benefícios, a categoria reivindica
ainda, que a classe patronal disponibilize novos equipamentos de
segurança e fardamentos. “Estamos reivindicando, além de salários,
melhores condições de trabalho, porque hoje se trabalha nas piores das
situações. As guaritas, por exemplo, não tem segurança e energia. Além
disso, os fardamentos estão velhos e os coletes balísticos também. São
que a categoria precisa para trabalhar”, disse.
Sindesp
O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado
de Sergipe (Sindesp), Marco Aurélio Pinheiro, explica que a manifestação
é precipitada e explica que o valor oferecido pela classe patronal é o
piso. “Esse valor que a gente está oferecendo é o piso e ele tem
inúmeras vantagens”, disse Pinheiro.
Ele explica ainda, que o roubo de armas tem crescido. “Mais de 189
armas foram roubadas desde um início do ano, sempre roubadas dos
vigilantes. Por isso, as empresas estão reavaliando se contratam
vigilantes ou não. Então o mercado já está diminuindo e o sindicato não
está atento a isso”, alertou. .
Os vigilantes pedem o pagamento de 30% de adicional de periculosidade
em cima do salário base que é de R$ 678, mais R$ 300 de
ticket-alimentação.
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