PMs envolvidos na Chacina do Huse continham afastados
Momento de audiência na Vara Criminal (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Ainda estão pendentes os pedidos feitos pelo Comando Geral da Polícia
Militar para expulsar os dois policiais militares envolvidos na chacina
ocorrida dentro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) no dia 27 de
abril do ano passado quando três pacientes foram executados a tiros:
Márcio Alberto Silva Santos, de 33 anos; Cledson Silva Santos, de 21, e
Adalberto Santos Silva.
Pelo regimento militar, cabe ao governador do estado decidir pela expulsão de soldado e quando se trata de oficial, a decisão pela expulsão é do Poder Judiciário. Os dois militares envolvidos na chacina [o tenente Genilson Alves de Souza e o soldado Jean Alves de Souza] passaram pelo julgamento do Conselho de Justiça da Polícia Militar, cujos membros opinaram pela expulsão de ambos da corporação.
Com base na decisão de Conselho de Justiça, que tem a função de julgar a ética do militar, ao conduzir o processo administrativo disciplinar, o Comando Geral da PM encaminhou os respectivos relatórios ao governador Marcelo Déda e ao Tribunal de Justiça, sugerindo a expulsão de ambos os policiais militares. Mas até o momento não há decisão.
O processo contra o tenente Genilson ainda depende de decisão do desembargador relator e o pedido de expulsão do soldado Jean permanece nas mãos do governador Marcelo Déda, que ainda não se manifestou. Enquanto não há decisão, os dois militares continuam afastados de suas funções, conforme informou o major Paulo Paiva, chefe da 5ª Seção da PM, setor responsável pela comunicação social da polícia militar.
A chacina
Além dos militares, também respondem ao processo judicial pelas mortes ocorridas dentro do Huse, o vigilante Ginaldo Alves de Souza e o agente de medidas socioeducativas Ralph Souza Monteiro. Todos parentes do padeiro Jailson Alves de Souza, que morreu em um tiroteio ocorrido na avenida Santa Gleide, na mesma noite. A chacina no Huse seria uma vingança à morte do padeiro. As vítimas da chacina ocorrida nas dependências do hospital foram acusadas de envolvimento com o roubo de uma motocicleta, o que teria motivado o tiroteio da Santa Gleide.
Os crimes foram investigados através de dois inquéritos policiais instaurados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. A defesa dos policiais foi contra ao desmembramento das investigações, solicitou que os processos fossem unificados, mas o pedido foi negado em primeira instância e ambos tramitam na 8ª Vara Criminal.
Pelo regimento militar, cabe ao governador do estado decidir pela expulsão de soldado e quando se trata de oficial, a decisão pela expulsão é do Poder Judiciário. Os dois militares envolvidos na chacina [o tenente Genilson Alves de Souza e o soldado Jean Alves de Souza] passaram pelo julgamento do Conselho de Justiça da Polícia Militar, cujos membros opinaram pela expulsão de ambos da corporação.
Com base na decisão de Conselho de Justiça, que tem a função de julgar a ética do militar, ao conduzir o processo administrativo disciplinar, o Comando Geral da PM encaminhou os respectivos relatórios ao governador Marcelo Déda e ao Tribunal de Justiça, sugerindo a expulsão de ambos os policiais militares. Mas até o momento não há decisão.
O processo contra o tenente Genilson ainda depende de decisão do desembargador relator e o pedido de expulsão do soldado Jean permanece nas mãos do governador Marcelo Déda, que ainda não se manifestou. Enquanto não há decisão, os dois militares continuam afastados de suas funções, conforme informou o major Paulo Paiva, chefe da 5ª Seção da PM, setor responsável pela comunicação social da polícia militar.
A chacina
Além dos militares, também respondem ao processo judicial pelas mortes ocorridas dentro do Huse, o vigilante Ginaldo Alves de Souza e o agente de medidas socioeducativas Ralph Souza Monteiro. Todos parentes do padeiro Jailson Alves de Souza, que morreu em um tiroteio ocorrido na avenida Santa Gleide, na mesma noite. A chacina no Huse seria uma vingança à morte do padeiro. As vítimas da chacina ocorrida nas dependências do hospital foram acusadas de envolvimento com o roubo de uma motocicleta, o que teria motivado o tiroteio da Santa Gleide.
Os crimes foram investigados através de dois inquéritos policiais instaurados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. A defesa dos policiais foi contra ao desmembramento das investigações, solicitou que os processos fossem unificados, mas o pedido foi negado em primeira instância e ambos tramitam na 8ª Vara Criminal.
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