A dona de casa, de pré-nome Gilza (61), morreu na madrugada desta quinta-feira (18), por volta das 5h, nos braços dos familiares, em frente à porta da garagem do SAMU – Serviço de Atendimento Médico de Urgência, na cidade de Itabaiana.
A filha de dona Gilza, Fabiana descreveu, aos prantos, o sofrimento que a mãe passou desde o momento em que sentiu fortes dores no peito até a morte, em frente ao Serviço Estadual.
“Minha mãe me chamou aos gritos, dizendo que estava sentindo uma dor muito forte no peito. Imediatamente levamos até o Hospital Regional de Itabaiana. Quando chegamos na porta, o vigia nos atendeu e foi acordar o menino que faz a ficha. Com a identidade de minha mãe na mão, ele começou a digitar no computador, mas foi logo avisando que não tinha médico”.
De acordo com as palavras de Fabiana, a informação que lhe deram era que o clínico geral tinha saído do plantão à meia-noite, e que o outro, que o substituiria não compareceu ao trabalho.
“Perguntei se não tinha nenhum outro médico, de qualquer área, no hospital, e me disseram que tinha uma pediatra, mas que não podiam chamá-la, porque uma outra vez, quando a avó de uma funcionária chegou com problemas e a chamaram, ele brigou”. Continuou narrando Fabiana.
Em desespero, e sem ter a quem recorrer, os familiares foram até a garagem do SAMU-estadual. “Quando chegamos lá ficamos batendo por muito tempo, e com muita força na porta, mas ninguém veio atender. Foi ai que ligamos para a Central (192) e eles ligaram para lá. Logo depois o pessoal do SAMU abriu a porta e tentaram reanimar a minha mãe, mas já era tarde. Ela já estava morta”. Descreveu o sofrimento de ver a mãe morrer nos seus braços, a filha Fabiana.
Postado por Marcos Aurélio: www.emdefesadacidadania.com.br
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