Nesta segunda-feira (22), o episódio envolvendo mototaxistas e a tropa de choque da policia militar, acabou em confronto, durante manifestação feita pela classe.
Uma grande movimentação parou o transito na manha de ontem, no centro da cidade. Centenas de mototaxistas bloquearam o trafego na Rua Santo Amaro, próximo a rodoviária velha e por conta disso, agentes da SMTT, solicitaram reforço da policia militar.
No confronto, que foi veiculado na imprensa a nível nacional, foi exibido a policia usando bomba de efeito moral e disparos de bala de borracha. Ninguém ficou ferido e as pessoas que foram encaminhadas para delegacia, foram liberadas.
Na manha desta terça-feira (23), o comandante da policia militar, coronel Pedroso, o superintendente da SMTT, Osvaldo Nascimento e o presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Irinaldo Santos Oliveira, voltaram a falar sobre o assunto, em entrevista que concederam ao programa Liberdade sem Censura.
Para Erinaldo Santos, a policia agiu com truculência. Segundo ele a manifestação era pacifica e não houve diálogo. Já o comandante da PM disse que a ação foi correta e dentro da lei e avisou “Todas as vezes que formos convocados, estaremos presente para manter a ordem pública”.
O diálogo mantido na entrevista ficou tenso quando Osvaldo Nascimento disse que ordenou aos agentes que coíbam o trafego dos mototaxistas e tambem avisou, “Nós estamos cumprindo a lei e não vamos permitir nenhum tipo de manifestação. Não posso permitir que o nosso trafego que já é caótico, fique ainda pior”, explicou.
Erinaldo também deixou o recado da categoria, avisando que outras manifestações irão acontecer. Segundo ele, a luta continua e não há outra maneira de chamar a atenção dos políticos se não for através de manifesto. “Nós vamos continuar a lutar, porque somos trabalhadores. Será preciso que a policia mate um trabalhador para que se resolva a situação? Outras manifestações irão acontecer sim”, disse Erinaldo.
Irinaldo Santos disse ainda que irão recorrer à população. “Iremos recolher assinatura à nosso favor, pretendemos chegar às 30 mil assinaturas, além de procurar a justiça e entrar com ação contra a Prefeitura de Aracaju e a SMTT”, concluiu o presidente do sindicato.
Munir Darrage - faxaju
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