Na luta pela restruturação da carreira
do magistério sergipano, os professores da rede estadual Imagem removida
pelo remetente. No dia 2 de junho (segunda-feira) os professores se
reunirão em assembleia, às 9h, no Cotinguiba Esporte Clube. deliberaram
em assembleia ocorrida nesta terça-feira, dia 27, paralisação de suas
atividades nos dias 2, 3 e 4 de junho. O que motivou a decisão da
categoria foi a falta de proposta e posicionamento do governo do estado
para efetivar a construção do pagamento dos 22,22%, referente ao
reajuste do piso salarial de 2012. No dia 2 de junho (segunda-feira) os
professores se reunirão em assembleia, às 9h, no Cotinguiba Esporte
Clube.
Negociação
Desde 2013 em todas as audiências que o
SINTESE teve com o governador Jackson Barreto, o gestor estadual sempre
declarou que tinha interesse em quitar o passivo trabalhista de 2012.
Diante de tal posição do governo, foi criada em 2014 uma comissão
paritária formada por membrosdaSEPLAG, Secretaria de Estado da Fazenda
(SEFAZ) e Procuradoria Geral do Estado (PGE), representando os
interesses do governo do estado, e por dirigentes do SINTESE,
representando os professores. O objetivo da comissão paritária é buscar
alternativas para a construção do reajuste de 22,22%.
Na segunda reunião da comissão, que
ocorreu no dia 8 de maio, os representantes do governo do estado
solicitaram aos membros do SINTESE que criassem uma proposta para o
pagamento dos 22,22%. Os membros do governo colocaram apenas que o
Estado não teria condições de conceder o reajuste de uma só vez e que a
proposta deveria ter como base esta realidade.
O SINTESE então elaborou uma proposta,
tendo em vista o que foi colocado pelos representantes do governo, e a
apresentou aos professores da rede estadual em assembleia ocorrida no
dia 14 de maio. A proposta do Sindicato foi aprovada pelos professores
durante a assembleia. Seu objetivo principal é a restruturação da
carreira do magistério.
Antes da aprovação da famigerada Lei
213/2011 e do não pagamento do reajuste 22,22% do piso de 2012 aos
professores com licenciatura plena (nível superior), a diferença do
vencimento básico de um professor com nível médio para um professor com
licenciatura plena era de 40%. Após a quebra da carreira, a diferença no
vencimento ficou apenas de 14,5%. Para que a carreira se reestruture, a
partir do pagamento dos 22,22%, os professores da rede estadual
aprovaram a seguinte proposta apresentada pelo SINTESE: O pagamento dos
22,22% será feito em três etapas. A primeira em novembro de 2014, a
segunda em maio de 2015 e a terceira em setembro de 2015.
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