Médicos de ONG tentaram entrar mais foram barrados
Médicos não conseguem entrar no Tecarmo (Fotos: Portal Infonet) |
O acesso às bases da Petrobras em Sergipe foi fechado na manhã desta
quinta-feira, 11 em adesão à Greve Geral. No portão do Tecarmo à avenida
Melício Machado, o diretor Da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
Alealdo Hilário Petrobras não deixou ninguém entrar. Os terceirizados
entraram pelos fundos e uma equipe de médicos da Fundação Mamíferos
Aquáticos, até que insistiu com o argumento de que precisavam entrar
para “salvar a vida de aves”, mas tiveram que ‘bater em retirada’.
“Nós entendemos o movimento de vocês, mas precisamos entrar para salvar
vidas ai dentro. Se as aves morrerem, a Petrobras vai se
responsabilizar?”, perguntou a médica acrescentando que ia pedir
autorização para se identificar, adiantando fazer parte da Organização
Não Governamental (ONG) com sede no Recife (PE) e solicitando a retirada
das faixas para que o portão pudesse ser aberto.
Alealdo Hilário: "Só entraram pelos fundos, terceirizados e pelegos"
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“Nós temos dois containers aqui dentro do Tecarmo e viemos cuidar de
aves que estão doentes, não podemos voltar”, completou outro médico que
também não quis se identificar.
“Ah! vocês são de mais uma Ong que só pensa em tirar dinheiro hein?
Pode dizer que a responsabilidade por não ter deixado vocês salvarem as
aves, foi minha. Aqui ninguém vai entrar. Entraram os terceirizados e os
pelegos pelos fundos. Podem voltar”, respondeu Alealdo Hilário e após
alguns telefonemas, em alguns minutos os médicos da Ong, se retiraram do
local.
Bandeiras
O Diretor da FNP e representante do Sindicato dos Petroleiros dos
Estados Sergipe/Alagoas (Sindipetro), destacou as reivindicações da
categoria.
“A nossa bandeira principal é o fim dos leilões, a exemplo dos
realizados em 14 de maio e do que está marcado para o próximo dia 22 de
outubro, quando o campo de Libra em Santa Catarina, também será
leiloado. E lutamos ainda contra a privatização da Petrobras, pois não
tem como a Petrobras ter prejuízos em gastar 13 dólares na compra de um
barril de petróleo e vender por 100 dólares”, entende Alealdo Hilário.
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