Atual modelo de segurança pública não protege mais o cidadão
Embora os governos tentem encobrir o sol com a peneira, o atual modelo
de segurança pública não protege mais o cidadão e, incapaz de prevenir o
crime, vive a correr atrás do criminoso. Este, quando preso, é logo
devolvido às ruas para delinquir novamente. Derrotado pela crescente
violência, o sistema procura culpar a vítima, acusando-a de facilitar a
vida dos marginais ao sacar dinheiro no caixa eletrônico, não proteger o
patrimônio com cerca elétrica e segurança particular, deixar de fazer o
seguro do carro, transitar por locais inseguros, distrair-se ao abrir o
portão da garagem, etc. Ora, a sociedade paga impostos para ter
protegidos a vida e o patrimônio. Fosse para tomar tantas precauções,
não havia necessidade de segurança pública. Pior é que, enquanto se
discute de quem é a culpa pelo crescimento da criminalidade e a falência
do setor policial, o povo paga caro para tentar sobreviver num
verdadeiro fogo cruzado.
Violência
A violência relacionada a assassinatos atinge principalmente homens,
pobres e negros, que têm de 15 anos a 24 anos. Segundo o estudo “Avanço
no Socioeconômico, Retrocesso na Segurança Pública, Paradoxo
Brasileiro”, três fatores contribuem para o aumento dos homicídios: a
consolidação do tráfico de drogas; os elevados níveis de impunidade; e a
necessidade de adoção de medidas mais eficientes para combater os dois
aspectos anteriores.
por Adiberto de Souza
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