Caos na saúde pública de Sergipe. Essa é a situação em que se encontra o atendimento na saúde pública de Sergipe. Jogador desloca o braço, procura atendimento em quatro hospitais e não consegue atendimento. Alem disso, recebe ainda a informação de que um médico estava “cochilando”.
Em Aracaju, no jogo entre o jogo do Confiança com o América, um jogador com fome, passa mal e a ambulância só chegou ao estádio por volta de meia noite, duas horas depois do final da partida.
Mais uma denuncia é feita contra os hospitais da rede publica de Sergipe. Desta vez a reclamação é feita por Dalmo Prata, um dos diretores do time do Socorrense, que foi obrigado a fazer uma verdadeira via sacra em busca de atendimento médico para um jogador do time que teve seu braço deslocado durante uma partida de futebol que era realizada no município de Tobias Barreto, no inicio da noite desta quarta-feira (27).
A informação é de que o jogador após sofrer a contusão, por volta das 20 horas desta quarta, teria sido encaminhado ao hospital de Tobias Barreto, porem não pode ser atendido porque não havia médico na unidade de saúde. Sem atendimento, o jogador foi levado para o hospital de Lagarto que a exemplo de Tobias, também não tinha médico.
Reclamando de dores, já por volta das 23 horas, o jogador seguiu para o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), em Aracaju e mais uma vez não conseguiu atendimento. No Huse a informação é de que o único médico que podia prestar esse tipo de atendimento, estaria na sala de cirurgia. Em seguida, o jogador foi levado para o Hospital Nestor Piva e mais uma vez saiu sem atendimento porque a informação é de que também não havia médico.
Já na madrugada, o jogador foi levado ao Ipês e para surpresa do jogador e dos acompanhantes, lá eles teriam recebido a informação de que o médico estaria “cochilando” e não podia atender.
Saindo do Ipês, o jogador foi ainda encaminhado para o Hospital Cirurgia e lá, já por volta das 3 horas desta quinta-feira (28), após uma longa conversa acabou sendo atendido e com cerca de 20 segundos, o braço do jogador foi colocado no lugar.
Essa situação de dor e constrangimento terminou gerando revolta. Jogadores e dirigentes do Socorrense dizem lamentar tal fato.
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