Garotinho puxou pano onde estava a panela com bacalhau quente
Olímpio: angústia e dor (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Morreu no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o garotinho Robinson
Augusto de Oliveira Santos, de apenas nove meses de idade, vítima de
acidente doméstico por queimadura com água fervente. O acidente
aconteceu na manhã do dia 26 do mês passado na própria residência, no
bairro Cirurgia, e a criança faleceu na tarde da segunda-feira, 4, na
Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de
Sergipe (Huse).
Conforme relato da família, Robinho [como era conhecido na vizinhança] era um garoto esperto, que cativou a todos com suas brincadeiras e exageros. Na manhã do dia 26 do mês passado, a mãe do bebê colocou uma panela contendo bacalhau mergulhado em água fervente em cima da mesa.
Embaixo da panela estava um pano de prato. O garoto, sapeca como sempre, chegou despercebido amparado por um anda-já, puxou o pano e a panela caiu por cima dele, provocando queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau, afetando cerca de 50% do corpo, segundo relato dos familiares
Negligência
Conforme relato da família, Robinho [como era conhecido na vizinhança] era um garoto esperto, que cativou a todos com suas brincadeiras e exageros. Na manhã do dia 26 do mês passado, a mãe do bebê colocou uma panela contendo bacalhau mergulhado em água fervente em cima da mesa.
Embaixo da panela estava um pano de prato. O garoto, sapeca como sempre, chegou despercebido amparado por um anda-já, puxou o pano e a panela caiu por cima dele, provocando queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau, afetando cerca de 50% do corpo, segundo relato dos familiares
Negligência
Janailde: "houve negligência" |
Os pais estão desolados. “Era nossa pontinha de rama, a badalação toda
da gente”, desabafou o advogado Olímpio de Oliveira Passos, que aos 70
se tornou pai com o último dos cinco filhos. “A dor da gente é muito
grande. Tivemos esta infelicidade”, dizia o pai da criança, sempre aos
prantos. Olímpio tinha verdadeira admiração pelo filho e sempre o levava
para os locais de trabalho. “Sempre ia comigo para o Fórum, para os
presídios, para as delegacias. Todo mundo gostava dele, chamava a
atenção de todos”, contou.
O sofrimento da família foi acompanhado de perto pela vigilante Janilde dos Santos, uma das tias, que esteve ao lado da criança durante todo o período na UTQ. “A mão não suportava”, diz.
A tia acusa o Huse por negligência. Segundo revelou para o Portal Infonet, faltou uma medicação importante para recuperar as células. “Faltou a medicação e o hospital não comunicou à família. Eles só vieram falar no domingo e a gente só conseguiu a medicação na segunda. Aí, não deu mais tempo”, revela a tia. “Se eles tivessem falado antes, com certeza ele não teria morrido. Houve negligência. O quadro era grave, mas eles não falaram que faltou a medicação”, explica.
O sofrimento da família foi acompanhado de perto pela vigilante Janilde dos Santos, uma das tias, que esteve ao lado da criança durante todo o período na UTQ. “A mão não suportava”, diz.
A tia acusa o Huse por negligência. Segundo revelou para o Portal Infonet, faltou uma medicação importante para recuperar as células. “Faltou a medicação e o hospital não comunicou à família. Eles só vieram falar no domingo e a gente só conseguiu a medicação na segunda. Aí, não deu mais tempo”, revela a tia. “Se eles tivessem falado antes, com certeza ele não teria morrido. Houve negligência. O quadro era grave, mas eles não falaram que faltou a medicação”, explica.
por infonet.com.br
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