O Sintracon/SE constatou outras irregularidades na obra
Trabalhadores caíram de seis metros de altura (Fotos: Portal Infonet) |
Dois trabalhadores de uma construtora despencaram do primeiro andar de
um prédio em construção no bairro Jardins. De acordo com o técnico de
segurança do trabalho da obra, o cinto de segurança rompeu e não impediu
a queda dos carpinteiros. Os dois foram encaminhados à Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva.
Um dos trabalhadores, José Paulo Santos, conta que os homens estavam iniciando o trabalho. “A gente estava usando o cinto de segurança, mas quando o ferro quebrou o cinto não suportou. Tomei um susto na hora”, diz. As vítimas despencaram de uma altura de seis metros.
As vítimas receberam o primeiro atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que informou que José Paulo reclamava de dores no corpo, já o trabalhador José Marcos Carneiro apresentou um quadro mais grave. Ele fraturou a mão e reclamava de muitas dores.
Um dos trabalhadores, José Paulo Santos, conta que os homens estavam iniciando o trabalho. “A gente estava usando o cinto de segurança, mas quando o ferro quebrou o cinto não suportou. Tomei um susto na hora”, diz. As vítimas despencaram de uma altura de seis metros.
As vítimas receberam o primeiro atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que informou que José Paulo reclamava de dores no corpo, já o trabalhador José Marcos Carneiro apresentou um quadro mais grave. Ele fraturou a mão e reclamava de muitas dores.
Condições de trabalho
Cintos suportam até 100 kg |
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Sergipe
(Sintracon/SE) já foi até o local do acidente para verificar se as
normas de segurança estão sendo cumpridas. “Os cintos que os
trabalhadores usavam não tinham validade, pois se tivessem não teriam
rompido. Já constatamos várias irregularidades nas condições de
trabalho”, diz o presidente do Sintracon, Raimundo Reis.
Em uma rápida visita pela obra, o técnico de segurança do sindicato, Ademir Melo Santos, afirma que há muitas irregularidades. “ Está faltando equipamento de proteção, e muitos cintos de segurança não estão em condições de uso. Vamos solicitar uma auditoria do Ministério Público do Trabalho (MPT) para verificar esta obra”, denuncia.
Construtora
Em uma rápida visita pela obra, o técnico de segurança do sindicato, Ademir Melo Santos, afirma que há muitas irregularidades. “ Está faltando equipamento de proteção, e muitos cintos de segurança não estão em condições de uso. Vamos solicitar uma auditoria do Ministério Público do Trabalho (MPT) para verificar esta obra”, denuncia.
Construtora
Trabalhadores estavam em cima da tábua de madeira |
Segundo o engenheiro de Segurança e do Trabalho da construtora, Max
Silveira Lima, no momento em que a estrutura despencou, os dois
funcionários estavam retirando uma tábua de bandeira para terminar a
fachada do prédio. “As tábuas não suportaram, acabaram cedendo e o
colete de segurança também não aguentou”, explica.
O engenheiro ainda informou que a empresa que fornece os cintos será acionada. “Os cintos suportam até 100 kg, os dois funcionários pesam menos que isso. A gente vai fazer testes com os cintos para verificar o que aconteceu”, afirma Max.
O engenheiro ainda informou que a empresa que fornece os cintos será acionada. “Os cintos suportam até 100 kg, os dois funcionários pesam menos que isso. A gente vai fazer testes com os cintos para verificar o que aconteceu”, afirma Max.
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