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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Em difícil situação financeira, Estado quer trocar despesa de R$ 4 mil por R$ 65 mil


A consulta feita pela Casa Civil à Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre a contratação de jatos executivos levou o líder da oposição, deputado estadual Venâncio Fonseca, a questionar a crise financeira alegada pelo governo. Segundo ele, enquanto afirma enfrentar dificuldades, o Estado envia para a PGE pedido de parecer para contratar serviço de fretamento de aeronaves (jatos executivos) que iriam atender as necessidades da Casa Civil.

“Cada viagem custa 65 mil reais, quando uma passagem aérea entre Aracaju e Brasília (ida e volta) custa cerca de R$ 4 mil. A Procuradoria fez parecer sobre o fornecimento e informou que existem mais de dez opções diárias de voos diários entre Aracaju e Brasília, e concedeu parecer contrário”,  disse Venâncio, que não entende as alegadas dificuldades financeiras.

“Tem que enxugar máquina, tem que fazer o dever de casa, se continuar desse jeito não tem dinheiro que dê, não tem Proinveste, não tem nada que solucione”, observou. Para ele, só é possível contratar jatos quando as condições financeiras estão boas. “Um contrato dessa natureza é prejudicial aos cofres públicos do Estado”, concluiu.

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