A consulta feita pela Casa Civil à Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre a contratação de jatos executivos levou o líder
da oposição, deputado estadual Venâncio Fonseca, a questionar a crise
financeira alegada pelo governo. Segundo ele, enquanto afirma enfrentar
dificuldades, o Estado envia para a PGE pedido de parecer para contratar
serviço de fretamento de aeronaves (jatos executivos) que iriam atender
as necessidades da Casa Civil.
“Cada viagem
custa 65 mil reais, quando uma passagem aérea entre Aracaju e Brasília
(ida e volta) custa cerca de R$ 4 mil. A Procuradoria fez parecer sobre o
fornecimento e informou
que existem mais de dez opções diárias de voos diários entre Aracaju e
Brasília, e concedeu parecer contrário”, disse Venâncio, que não
entende as alegadas dificuldades financeiras.
“Tem que enxugar máquina, tem que fazer o dever de casa, se continuar
desse jeito não tem dinheiro que dê, não tem Proinveste, não tem nada
que solucione”, observou. Para ele, só é possível contratar jatos quando
as condições financeiras estão boas. “Um contrato dessa natureza é prejudicial aos cofres públicos do Estado”, concluiu.
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