Com mais de 230 mil carros circulando pelas “estreitas” ruas da capital sergipana, o motorista tem que contar pelo menos muitas vezes e avaliar o grau de paciência se pretende ir até o centro da cidade no próprio veículo para fazer compras ou até mesmo ir ao trabalho. Com algumas ruas proibidas para estacionamento, pois caso fossem usadas neste sentido, o caótico trânsito da capital sergipana ficaria ainda mais lento, mais engarrafado, os motoristas têm poucas ou quase nenhuma opção para estacionar os seus veículos.
Os poucos estacionamentos privados existentes, mesmo com um valor muito alto cobrado, estão sempre cheios. Tem dono de estacionamento que diz que, caso tivesse três vezes mais espaço em seu estabelecimento, mesmo assim ainda não daria vencimento, pois a demanda por uma vaga é muito grande e muitos clientes retornam sem poder deixar o seu carro.
Enquanto isso, as nossas autoridades municipais vivem de bairro em bairro, zona em zona, debatendo o Plano Diretor. A capital sergipana clama por uma solução mais rápida no caótico trânsito da cidade. Alguma coisa tem que ser feita, afinal, quem tem transporte próprio não quer utilizar o coletivo, pois quer ir mais confortável para o seu trabalho.
Se alguma medida urgente não for tomada, em pouco tempo seremos forçados a usar o mesmo método adotado em São Paulo, ou seja, o rodízio de veículos. Isso seria o caos para o povo aracajuano, por isso é necessário que as nossas autoridades, principalmente a Superintendência de Transportes e Trânsito, encontre uma solução para, pelo menos, minimizar a escassez de estacionamentos.
Nunca é tarde lembrar que as mais modernas, as mais amplas, as mais viáveis avenidas de Aracaju foram construídas quando o ex-governador João Alves Filho foi prefeito de Aracaju. Isso ocorreu entre 75 e 78. Infelizmente, os nossos atuais administradores estão brincando com a paciência do cidadão aracajuano.
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