Eduardo Amorim (PSC/SE) foi eleito o melhor senador do Brasil no ranking da Veja publicado na edição que circula no país neste fim de semana. A pesquisa analisa o trabalho dos senadores e deputados federais.
A Veja publica pelo quarto ano o seu Ranking do Progresso, uma
avaliação objetiva do desempenho dos senadores e deputados - que, sim,
no conjunto, tratam o país com seriedade.
Confira a matéria da Veja:
Apesar de ainda estar nos primeiros
quatro anos de mandato, o médico e bacharel em direito Eduardo Amorim,
do PSC de Sergipe, não chegou por acaso em primeiro lugar no Ranking
VEJA. Ele já vinha se destacando desde que assumira sua cadeira no
Congresso por ter uma intensa produção legislativa voltada para o
desenvolvimento do país. Amorim é um inabalável defensor da
transparência dos gastos públicos, da simplificação da cobrança de
impostos e da eficiência dos serviços prestados pelo governo. “Embora a
lei da transparência exista, precisamos sedimentá-la, petrificá-la na
nossa democracia. Os atos públicos precisam ser expostos, de forma
clara. É por meio da transparência que o cidadão pode cobrar mais do
governante e fazer valer o voto que depositou na urna”, diz o senador.
Em 2013, Amorim ocupou um posto
relevante na Comissão de Orçamento do Congresso Nacional. Ele foi
designado relator da receita, que discrimina o montante de recursos para
os gastos do governo no exercício seguinte. Amorim chegou a bater de
frente com setores governistas e do próprio Legislativo ao defender uma
rigorosa exposição dos números de crescimento e inflação. Isso causou
transtorno ao Ministério da Fazenda, que, nos últimos anos, se acostumou
a utilizar sua “contabilidade criativa” para maquiar as contas
públicas. “O governo dizia que a inflação seria menor que 5% e eu pedia
que comprovasse isso. Foi um debate intenso. Até mesmo colegas do
Congresso queriam apenas que eu assinasse o relatório com os dados do
governo”, conta ele. O senador não aceitou e colocou no seu relatório os
dados que considerava serem reais: inflação a 5,8% e crescimento por
volta de 2%. “O governo queria colocar 4%. Eu dizia o tempo todo que não
seria um instrumento para elaborar uma peça fictícia”, conta Amorim.
Além da transparência e da precisão dos
atos públicos, o senador está entre os parlamentares que acreditam que a
cobrança de impostos precisa ser mais racional e menos burocrática. Ele
também defende a ideia de que é preciso dar estímulos tributários a
regiões menos favorecidas do país. Amorim é autor de um projeto de lei
que prevê incentivo fiscal para fomentar projetos turísticos em cidades
do Nordeste que utilizem mão de obra recrutada no local do
empreendimento. Ainda na área tributária, o senador é autor de uma
iniciativa que prevê isenção do imposto sobre produtos industrializados
(IPI) para automóveis movidos a energia elétrica.
No âmbito da gestão, Amorim afirma que é
preciso melhorar o funcionamento dos órgãos de fiscalização e controle,
como os tribunais de contas municipais, estaduais e federal. Ele é
autor de uma proposta que determina a criação do Conselho Nacional dos
Tribunais de Contas. Segundo o parlamentar, o novo órgão funcionaria com
características similares às do Conselho Nacional do Ministério Público
e do Conselho Nacional de Justiça. Amorim também defende a reforma
política para melhorar a relação entre Executivo e Legislativo: “Sou a
favor do fim das coligações proporcionais, que acabam elegendo
parlamentares que tiveram menos votos que outros”.
Biografia
Eduardo Amorim é natural de
Itabaiana, médico de formação, diplomado pela Universidade Federal de
Sergipe (UFS) em 1989, concluiu a residência de Anestesiologia em 1992,
na cidade de Campinas - SP. Algologista (clínico em dor) pelo Hospital
Clinic de Barcelona - Espanha. Aprimorou seus conhecimentos em outros
países europeus através de bem sucedidos estágios. Em 2010, formou-se na
Universidade Tiradentes, tornando-se Bacharel em Direito. Deputado
Federal por Sergipe (2006 - 2010), está no exercício do mandato de
Senador da República até 2019 e em 2014 foi candidato ao Governo de
Sergipe.
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