Insatisfeito com a atuação do Partido dos Trabalhadores, um grupo
formado por sindicalistas e militantes ligados ao presidente da UGT -
União Geral dos Trabalhadores em Sergipe, Ronildo Almeida, que também é
presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços – Fecomse,
está avaliando e discutindo a possibilidade de deixar a legenda. A
desfiliação ainda não é um passo definitivo, mas não está descartada.
O grupo não tem a pretensão de comando, mas de diálogo. Segundo os
militantes, o partido carece de uma política, não estabelece diálogo com
os trabalhadores e só se preocupa em receber apoio. “Precisamos fazer
política, ser ouvidos, não somente apoiar. Temos diálogos mais estreitos
nas propostas e projetos que incluem os trabalhadores e todos aqueles
representados, não só por nossa Federação, bem como pela nossa Central
Sindical UGT” afirma Ronildo Almeida.
Com a desfiliação, o grupo rompe uma militância de alguns anos no PT,
pondo à evidência um descontentamento que atravessa o partido. “O
importante é a união dos companheiros sabedores das lutas travadas em
diversos campos da sociedade, nas manifestações, enfim, companheiros que
podemos contar em todas as horas”, afirma Ronildo.
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