Ela é conhecida como 'Perigosa' e chefe do tráfico em Aquidaba
Presos acusados de esquartejamento (Fotos: Portal Infonet) |
A Polícia Civil de Sergipe divulgou na manhã desta quinta-feira, 29, o resultado da investigação do caso do corpo esquartejado e
encontrado no município de Aquidabã. O corpo foi achado em dois sacos
no dia 19 deste mês. A vítima foi identificada como Wellington da Silva,
conhecido por “Orelhinha”. Dentre os três presos, acusados de
planejarem e executarem o crime, está a sobrinha da vítima.
Maria Franciele Silva, apelidada de 'Perigosa', Manoel Pereira dos
Santos, conhecido como 'Manoel Cego' e Carlos André Brás dos Santos, o
'André de Riachão' são os três acusados de assassinar, enterrar, depois
desenterrar, e por fim, esquartejar o corpo da vítima.
Segundo o delegado Antônio Wellington, a motivação do crime foi tráfico
de drogas. “Franciele, de apenas 19 anos, era a chefe do tráfico de
Aquidabã. Ela matou o próprio tio, porque ele era alcoólatra e quando
bebia ficava falando pra todo mundo da cidade que ela era traficante.”,
relatou.
Na semana de descoberta do corpo, os policiais já tinham relatos de um
desaparecimento de um rapaz conhecido como Wellington, o “Orelhinha”.
“Nós fomos até a casa do rapaz e não encontramos ninguém, então
começamos a pegar depoimentos com os moradores do povoado Pau Alto em
Muribeca”, disse o delegado.
Os moradores informaram a polícia que a última pessoa que tinha se
encontrado com a vítima era o 'André de Riachão', e que Wellington teria
ido para a casa da sobrinha, Maria Franciele Silva. Depois disso, os
moradores relataram que não teriam mais visto Wellington.
Delegado Antônio Wellington |
O delegado contou que André de Riachão é autor de diversos roubos e
furtos a mão armada na região de Aquidabã. “Nós já tínhamos um mandado
de prisão preventiva decretada, e sabíamos do envolvimento dele com a
Franciele por relatos de testemunhas. Então, realizamos a prisão”,
expôs.
Como a casa de Franciele era alugada, a polícia teve que pedir
autorização do dono para abrir. “Assim que entramos na casa notamos um
fedor enorme vindo do quintal e uma cova escavada, havia também
respingos de sangue na parede”.
A sobrinha juntamente com o amante degolaram a vítima e em seguida
enterram numa cova rasa, o que mais tarde causou mau cheiro. Então, por
isso a Franciele pediu ajuda aos outros dois, André e Manoel , para
retirada do corpo da cova, no esquartejamento e na locomoção do corpo
para uma área próxima, onde foi encontrado no dia seguinte, 19.
André de Brás Santos e Manoel Pereira dos Santos confessaram que
ajudaram Franciele no crime de esquartejamento. Já a Perigosa, negou
toda a história dando um relato, que de acordo com o delegado, era falso
e sem sentido, sobre o acontecido.
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