O governador Marcelo Déda (PT) se reúne com o secretariado daqui a pouco para passar uma ordem curta e grossa: está proibido gastar. Também vai anunciar um corte de R$ 1 bilhão no orçamento do Estado para este ano. Com esse radical aperto de cinto, o petista tentará manter as finanças públicas dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois segundo a Secretaria da Fazenda, as despesas com pessoal já beiram o limite prudencial. Ao fechar a porta do cofre, Déda contraria os servidores estaduais, que esperam há anos a prometida melhoria salarial. Em outras palavras, com a economia que pretende fazer para preservar as finanças públicas, o governo vai cobrir um santo e deixar milhares de outros descobertos.
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