O líder da oposição, deputado estadual Venâncio Fonseca, disse que a Saúde no Estado virou caso de Justiça, do Ministério Público Estadual. Segundo ele, a Fundação Hospitalar de Saúde é a maior caloteira de Sergipe, deve R$ 90 milhões. “Quem diz isso é o vice-presidente do Sindicato dos Médicos, José Menezes. Suas declarações preocupam. Ele tem razões como médico e presidente do sindicato. A situação é de fazer dó. Faltam gaze, esparadrapo, anestésicos no Hospital João Alves, são coisas que qualquer cidadão pode ter dentro de casa”, observou.
O deputado disse que a Justiça deu um prazo de 60 dias para que o governo do Estado conserte as ambulâncias do Samu. “A que ponto chegou. Esse prazo para mim é muito longo. Quantos casos vão surgir nesse prazo? Quem prestará socorro? Se quiser conserto rápido, levem ao programa ´Lata Velha´ de Luciano Huck, que conserta em uma semana as ambulâncias”, ironizou.
Venâncio Fonseca disse que os hospitais regionais não funcionam e que foram repassados mais de R$ 700 milhões para o setor, e mesmo assim falta tudo. “E ainda vem o maior causador do caos e discursa achando que os sergipanos têm memória curta. Triste dos pobres de Sergipe, dos carentes. As fundações não têm crédito para comprar medicamentos. Achava que a dívida fosse de R$ 50 milhões, mas José Menezes disse que é de R$ 90 milhões. O próximo governador vai herdar uma Saúde quebrada, sem dinheiro para nada e com os bens penhorados”.
“As empresas terceirizadas não recebem. As privilegiadas são as empresas de segurança, que recebem em dia. Em Itabaiana o hospital está um caos, como acontece em Lagarto, onde nunca foi feita uma única cirurgia. E isso quem diz são os médicos, os servidores”, afirmou o deputado oposicionista, lembrando que em Tobias Barreto os sergipanos têm sido atendidos no mini-hospital em um povoado de Itapicuru, na Bahia. “É um descaso de um governo que parece que já acabou, sem entusiasmo”.
Sobre a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, ocorrida ontem, o líder da oposição declarou que a bancada de governo deixou o Plenário porque sabia da derrota. “O governo não sabe perder. Correram da raia, com medo da derrota, da decepção. Não apresentaram chapa porque não possuíam votos suficientes. Quem manda no Legislativo é a maioria, foi o que ocorreu”.
Agencia Alese
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