A notícia da barbaridade ocorrida em um campo de futebol na cidade de Port Said, na quarta-feira, no Egito, chegou como um furacão na casa de uma família de Nossa Senhora da Glória, interior sergipano.
O filho do Seu José Carlos e da Dona Tereza, Fábio Júnior, é jogador do Al-Ahly, um dos times envolvidos nos distúrbios que resultaram em dezenas de mortos e milhares de feridos após partida do time do sergipano contra o Almarsy, pelo Campeonato Egípcio.
A preocupação da família com o jogador durou quase 24 horas. Os pais só conseguiram contato com Fábio Júnior na manhã desta quinta-feira, quando a equipe do GLOBOESPORTE.COM esteve na residência.
Fábio Júnior conseguiu ligar da cidade do Cairo, no Egito, para o celular do irmão. Ele confortou os parentes dizendo que estava bem e que nada de grave tinha acontecido.
- Eu não dormi a noite toda, mas agora estou muito feliz. Estou chorando de alegria. Eu estava muito nervosa e agora estou satisfeita em ter conversado com ele. Se dependesse de mim ele já estaria aqui - disse emocionada a mãe do jogador.
Seu José Carlos também estava inconformado, sem notícias, e chegou a pensar até no pior.
- Em uma hora dessas, nós pensamos muitas coisas. A gente sabia que não tinha acontecido nada de grave com ele, mas meu coração só acalmou mesmo quando conseguimos falar com Fábio - afirmou o pai de do jogador.
O atacante sergipano foi para o Egito pensando na questão financeira para ajudar a família, questão esta que fez o pai dele desabafar.
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