Por Portal Lagartense
Fatos envolvendo alguns policiais militares de Lagarto, o prefeito Valmir Monteiro, agentes do DTTU e o vereador Xexeu, entre o último sábado e esta segunda-feira, causaram certo desgaste entre os políticos e PMs.
No último sábado(3) um boletim de ocorrência foi registrado por um cabo da polícia militar contra o prefeito de Lagarto Valmir Monteiro. Na declaração consta que o Gílson Secundo de Souza, "cabo Secundo", teria sido destratado pelo prefeito em eventual ronda que os militares faziam na manhã do sábado no povoado Jenipapo.
O cabo Secundo disse à nossa reportagem que estava realizando um ronda quando pararam dois menores de idade conduzindo motocicletas sem documentação alguma.
Os policiais acionaram o Departamento de Trânsito de Lagarto ( DTTU ) para que as motos fossem recolhidas. Os responsáveis pelas motocicletas se dirigiram ao posto policial e foram informados que apresentassem a documentação para conferência. Neste ínterim, o prefeito teria chegado ao local em um veículo. O cabo Secundo acusa Valmir de neste momento ter falado em voz alta com os PMs e com os agentes do DTTU. Secundo diz que o prefeito usou as frases "Que negócio é esse aqui ? Quem é que mandou fazer blitz ? Quem manda aqui sou eu" e que ordenou aos agentes do DTTU que fossem embora sem lavrar o procedimento. O cabo ainda acusa o motorista do prefeito de ter falado "Ouviu o homem, né ? Arrastem o carro! Adiantem!". "Nós e os agentes de transito fomos humilhados", falou Secundo.
Valmir Monteiro
A declaração do prefeito Valmir Monteiro para nossa redação foi de que o mesmo se encontrava no povoado Brasília, quando foi acionado pelo vereador presidente da Câmara, Wilson Fraga, conhecido como Xexeu, dizendo-lhe que uma patrulha da PM estava ‘aterrorizando' o povoado Jenipapo, fazendo abordagem de forma arbitrária e com abuso de autoridade, sabendo os policias que o trânsito em Lagarto é municipalizado. Desloquei-me até o local e perguntei do que se tratava aquela Blitz, uma vez que a viatura da DTTU estava sendo utilizada sem o conhecimento dos dirigentes do órgão ou do prefeito. Nesse momento, sem conhecimento de patentes militar, falei ao tal do Secundo chamando-o de soldado, quando então, esse reagiu de maneira bruta e ignorante, dizendo: "Eu não sou soldado, sou cabo, e quem tá fazendo essa blitz sou eu, e ninguém desmancha". Bravejou o militar.
Com o abuso de autoridade do cabo comigo, que até ali só queria saber o que estava acontecendo, determinei que a viatura do DTTU se retirasse dali, e deixassem as motocicletas entregues aos militares. Nossa viatura não serviria para aquela ação, realizada de vontade própria de um cabo, que confessou fazer, simplesmente, porque quis. Foi o que aconteceu. Explicou Valmir. O prefeito também disse que vai abrir procedimento junto ao Comando da PM, questionando o desacato de autoridade que sofreu, na medida em que foi, absurdamente, tratado pelo militar.
POVOADO JENIPAPO
Os policiais militares foram até o povoado Jenipapo na tarde desta segunda-feira(5), apreenderam seis motocicletas e conduziram até a delegacia regional três menores de idade.
Segundo a PM uma jovem de treze anos estava conduzindo um moto. Todas as outras apresentavam documentação irregular, além dos condutores não estarem usando capacete.
Os policiais militares foram até o povoado Jenipapo na tarde desta segunda-feira(5), apreenderam seis motocicletas e conduziram até a delegacia regional três menores de idade.
Segundo a PM uma jovem de treze anos estava conduzindo um moto. Todas as outras apresentavam documentação irregular, além dos condutores não estarem usando capacete.
CONFUSÃO
Uma menor de idade que foi conduzida até a delegacia é sobrinha do vereador Xexeu. Uma confusão teria se formado no momento de levar a garota na viatura da polícia.
Uma menor de idade que foi conduzida até a delegacia é sobrinha do vereador Xexeu. Uma confusão teria se formado no momento de levar a garota na viatura da polícia.
Segundo o subtenente Eraldo, a garota estava indo para uma residência do vereador Xexeu, e o mesmo teria corrido para levá-la, pois ela teria que prestar esclarecimentos. "Ela estava saindo com a mãe em direção a uma residência, eu só fui buscá-la", falou o militar.
O vereador e presidente da Câmara Municipal, acusou o subtenente de correr atrás dele para agredi-lo. "Eu só tinha chamado a menina para dar uma água, pois ela estava quase desmaiando. Quando eu vi foi o policial atrás de mim com um cassetete para me agredir. Ele entrou dois metros ainda dentro de minha casa", falou o vereador.
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