Na esquerda cabo Honorato, na direita sargento Geldo (foto - potal lagartense)
Após a imprensa de todo o estado divulgar um “desentendimento” entre o prefeito da cidade de Lagarto, Valmir Monteiro, e o cabo Secundo da policia militar, e que acabou em um bolitim de ocorrencia registrado em uma delacia , mais um escândalo foi denunciado à redação da FAXAJU, no final da tarde desta sexta-feira (16).
Um dos policiais militares que prestam serviço na cidade de Lagarto, telefonou para a redação do FAXAJU, e de forma irritada, disse que “sente vergonha em fazer parte de uma policia onde o comandante é um político”, desabafou o militar se referindo aos “pedidos” feitos por prefeitos e vereadores que “pedem” a transferência de militares que não “obedecem” as suas ordens.
Segundo o policial militar, a pedido do prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro e do presidente da Câmara, o vereador Xexéu, foram transferidos do 7º batalhão da PM em Lagarto, o sub-tenente Eraldo, sargento Geldon e o cabo Onorato. “Isso é um desserviço que o prefeito e o vereador prestam ao município”, declarou um policial.
Em contato com o FAXAJU, o vice presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes, disse lamentar o desserviço que o prefeito de Lagarto e o vereador Xéxwu estão prestando ao município. “Eu lamento o que o prefeito está fazendo. Ele tirou de seu município, os militares que conseguiram reduzir o índice de criminalidade, apreendendo mais de 15 armas de fogo, prendendo cerca de 15 traficantes e fechando mais de 35 bocas-de-fumo este ano”, explicou Edgard, afirmando que “espero o dia em que o político faça política sem interferir nas ações da policia e que a policia possa agir sem interferência e ingerência de políticos”
Essa situação deve acabar no ministério publico já que em recente “desentendimento” entre o prefeito e o cabo Secundo, o caso foi parar na delegacia, após os PMs abordarem e apreenderam jovens que trafegam sem estar devidamente habilitados e protegidos. Segundo algumas pessoas que presenciaram o esse fato, o prefeito teria chega e “pedido” que os jovens fossem liberados, avisando que “quem manda aqui sou eu”, demonstrando um total autoritarismo.
O presidente da AMESE, Jorge Vieira, ao tomar conhecimento da situação, também de forma indignada, disse que “como é possível fazer segurança de qualidade para a população, quando deparamos com gente autoritária que pensa que manda no mundo e que com apenas um grito, vai libertar das garras da justiça um contraventor”, disse Vieira.
fonte: faxaju.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário