Não é mais nenhuma novidade a precariedade no sistema de saúde pública de Sergipe. Temos poucos hospitais e o atendimento não satisfaz pacientes e muito menos os profissionais de saúde. Enquanto os pacientes reclamam das intermináveis filas, seja para marcar uma simples consulta ou mesmo para receber um medicamento num posto de saúde, os profissionais de saúde, a exemplo de médicos e enfermeiros, reclamam das péssimas condições de trabalho, das péssimas condições de alguns prédios públicos e também reclamam da falta de medicamentos e materiais para realização de exames.
E foi por causa da falta de material para realização de exames que o Ministério Público Estadual promoveu uma reunião com o sindicato da categoria, autor da denúncia, e os dirigentes da Fundação Hospitalar de Saúde. O sindicato denunciou que o governo do Esstado não teria pago aos fornecedores, por isso eles teriam suspendido o fornecimento de material para a realização de exames. E por causa da inadimplência do governo com os fornecedores, exames que demorariam apenas uma hora para ser realizados agora é preciso o dia inteiro.
O governo nega que esteja em débito com os fornecedores, pois teria quitado uma dívida de R$ 100 mil no último dia 25, mas a realidade, pelo menos no hospital governador João Alves Filho, é totalmente diferente, pois os materiais para a realização de exames ainda não chegaram.
Na mesma situação, ou seja, sem receber dinheiro do governo, encontra-se os médicos da Cooperativa de Serviços Médicos e Hospitalares. Ele procuraram o MPE para denunciar que estão há quatro meses sem receber um centavo do governo pelos seus serviços prestados. Não estaria na hora das autoridades competentes realizarem uma investigação mais profunda nas finanças do Estado? Para onde está indo o dinheiro que é arrecadado com os nossos impostos? O governo tem a obrigação de prestar contas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário