O secretário dos Direitos Humanos do Governo, ex-deputado federal Iran Barbosa (PT), acaba de renunciar o cargo (às 16h45min horas desta quinta-feira, 09), durante assembléia dos professores que se realiza no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.
Em pronunciamento exaltado, Iran Barbosa disse que "não continuaria em um Governo que não cumpre o piso conquistado pelo magistério e determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)". Iran disse que ao deixar a assembléia, vai oficiar a sua renúncia ao governador Marcelo Déda.
Segundo informação do local da assembléia, o ex-deputado Iran Barbosa, teria declarado que não poderia ocupar a pasta dos Direitos Humanos, quando os professores não estão sendo tratados dentro dos seus direitos constitucionais.
A saída de Iran Barbosa, segundo ainda uma fonte do magistério, abre uma crise política no Governo, porque provoca um racha entre uma classe que sempre o apoiou e com um segmento do PT que lhe dá sustentação política na Assembléia Legislativa.
Reunião - Depois da aprovação do projeto do Governo em que concede um aumento de 15,86% ao magistério, o Síntese está promovendo uma assembléia para definir a posição final. Foi no fervor dos discursos, que o ex-deputado federal Iran Barbosa disse que entregaria o cargo de secretário dos Direitos Humanos.
O projeto foi aprovado por 17 votos a 7, a Assembleia Legislativa de Sergipe aprovou o projeto que trata do reajuste salarial dos professores da rede pública de ensino.
Mesmo com a galeria tomada por professores, a Assembléia Legislativa aprovou no inicio da tarde desta quinta-feira (09), o projeto de reajuste dos professores da rede estadual de ensino.
O projeto enviado pelo governador Marcelo Deda, criou uma serie de debates na AL, inclusive com afirmações feitas por parlamentares de que o projeto é inconstitucional. Essa é inclusive a opinião da deputada Ana Lucia Menezes (PT), que é do bloco aliado ao governador.
Durante toda a manha, os professores mobilizados lotaram as galerias da AL, como forma de pressionarem os deputados a não votarem o projeto, porem não conseguiram e o mesmo foi votado e aprovado.
fonte: nabocadopovo.com.br
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